Notícia - 3 - nov - 2008
Conferência terá a presença de especialistas latino-americanos em três mesas temáticas: clima, florestas e energia.
A floresta amazônica arde sob o fogo criminoso que já destruiu milhares de quilômetros da região nos últimos anos. O Greenpeace transmitiu imagens ao vivo da destruição, pelo seu site na internet, no último dia 29 de agosto.
Para discutir políticas públicas globais e regionais de combate,
mitigação e adaptação às mudanças climáticas, especialistas de
diversos países da América Latina se reunirão entre os dias 5 e 7
de novembro, em Manaus, na 1a. Conferência Latino-Americana de
Mudanças Climáticas e Serviços Ambientais. O evento é promovido
pelo Centro Estadual de Mudanças Climáticas (Ceclima) da Secretaria
de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do
Amazonas e será realizado na Escola de Saúde da Universidade do
Estado do Amazonas (UEA).
Confira aqui a programação completa da
conferência.
O evento contará com a participação de representantes do
Greenpeace em seus grupos temáticos.
No grupo Florestas e Serviços Ambientais, Paulo Adario, diretor
da campanha de Amazônia, falará sobre o panorama das florestas no
mundo, no Brasil, na Amazônia, no Amazonas e sua importância para a
manutenção do clima.
Para falar sobre o Pacto pelo Desmatamento Zero na Amazônia
brasileira estará Marcelo Marquesini.
No grupo temático Energias Alternativas e Eficiência Energética,
Ricardo Baitelo (campanha de Energia Renovável do Greenpeace)
apresentará o cenário Revolução Energética para 2050.
Na abertura da conferência, o representante do Ministério do
Meio Ambiente receberá o Plano Estadual de Prevenção e Combate ao
Desmatamento. Segundo a secretária de Meio Ambiente do Amazonas,
Nádia Ferreira, a idéia é "garantir um lugar no Fundo Amazonas,
cuja gestão é feita com o Ministério do Meio Ambiente e o
BNDES".
Leia também:
Onde a vaca vai, o desmatamento na Amazônia vai atrás
BR-319: a grande ameaça ao estado mais preservado na Amazônia
Stern fala sobre economia sem carbono para empresários brasileiros
Clima merece mais do que um plano sem inovação ou senso de urgência
Eólicas podem reduzir emissão de 10 bilhões de toneladas de CO2 até 2020