Notícia - 29 - jan - 2008
Greenpeace homenageia o líder indiano, referência da organização na luta por um mundo melhor, na data do seu assassinato.
Protestos não-violentos estão no DNA do Greenpeace e é um dos valores principais da organização.
"Existem dois dias no ano em que não podemos fazer nada: o ontem e o amanhã"Mahatma Gandhi
Muitos consideram o Greenpeace como uma organização radical.
Eles estão certos. Somos radicais pela proteção do planeta e pela
não-violência. E não somos os pioneiros. Há 60 anos, em 30 de
janeiro de 1948, foi assassinado um dos nossos maiores
inspiradores, Mahatma
Gandhi, líder indiano pioneiro da filosofia de ações e
protestos não-violentos.
Isso está em nosso DNA, desde que, em 1971, um grupo de
ambientalistas e jornalistas zarpou do porto de Vancouver (Canadá)
no navio Phyllis Cormack para impedir testes nucleares americanos
nas ilhas Aleutas, no Alasca. De lá para cá, praticamos
rigorosamente esse princípio. Como Gandhi, acreditamos ser possível
mudar o mundo com base nesse valor.
Conheça
aqui os valores do Greenpeace.
Ao longo de décadas, Gandhi defendeu o uso da não-violência como
forma de luta em diversos países. Na Índia, promoveu em 1930 a
Marcha do Sal, ato pacífico de desobediência
civil que levou milhares de pessoas a desafiarem leis
britânicas que proibiam indianos de fabricar seu próprio sal. Sob
sua liderança, o país conquistou a independência do Império
Britânico e ganhou os alicerces para o moderno estado indiano.
No Brasil, há quem considere o dia da morte de Gandhi como Dia
da Não-Violência, mas a ONU instituiu no ano
passado, oficialmente, o dia 2 de outubro - data de seu
nascimento. Para nós do Greenpeace, todo dia é dia de
não-violência. E somos radicais quanto a isso.
Saiba mais:
Leia o
manifesto A Desobediência Civil, do filósofo, pacifista e escritor
americano Henry David Thoreau, uma das fontes de inspiração de
Gandhi e também do Greenpeace.