Notícia - 12 - nov - 2007
Rastreamento por satélite de grupo de jubartes prova que não é necessário matar uma baleia para estudá-la. A rota migratória delas pode ser acompanhada no site do projeto, confira!
Dezenove jubartes foram marcadas no Pacífico Sul para fornecerem dados à pesquisa tocada pelo Greenpeace e duas instituições científicas.
A falácia de que é preciso matar uma baleia para pesquisá-la não
resistiu a algumas semanas de pesquisa feita pelo projeto A Trilha
das Grande Baleias. Já conseguimos mais e melhores resultados com o
rastreamento via satélite de um grupo de 19 baleias jubarte do que
20 anos de 'caça científica' promovida pelos japoneses nos mares do
Sul.
A marcação das baleias determinam suas posições em um mapa,
permitindo que os internautas acompanhem as rotas migratórias de
cada animal. Esses rastreadores não foram desenvolvidos para emitir
sinais de forma permanente e no momento nenhum deles está
transmitindo.
Uma das baleias monitoradas, Saravah, chegou na costa da ilha
norte da Nova Zelândia, região muito próxima ao seu destino
migratório final: o oceano Antártico.
Nossa intenção era comprovar que a caça é desnecessária à
ciência, pois grandes avanços podem ser conquistados por meio de
métodos não-letais. Por meio da foto-identificação das baleias,
será possível conhecer ohabitat e a estrutura das populações. É por
meio desses dados quepoderemos determinar se as populações de
baleias ameaçadas estão entreaquelas que serão caçadas pela frota
baleeira japonesa no Santuário deBaleias do Pacífico Sul.
As informações recebidas até agora trouxeram interessantes dados
relativos ao comportamento desses cetáceos e serão levados à
próxima reunião da Comissão Internacional da Baleia (CIB) em
2008.
Saiba mais:
Conheça aqui mais detalhes do projeto A Trilha das Grandes
Baleias
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