Há quase 2 anos, Naone Garcia é doador do Greenpeace. Capixaba de coração, a paixão pelo meio ambiente surgiu por influência de sua família que sempre o educou cultivando o respeito pela natureza e os animais.

Formado em economia, sabe que a origem do progresso do país veio do extrativismo, mas decidiu partir para outro caminho e por um longo período utilizou seus conhecimentos para trabalhar no relacionamento com comunidades e dentro do possível amenizar os problemas das pessoas.

Naone foi vegetariano (hoje come menos carne) e isso fez seu relacionamento com o meio ambiente aumentar e também o motivou a estudar mais sobre os problemas sistemáticos que a pecuária gera para a natureza.

“Gostei muito da campanha ‘Carne ao molho madeira’, o ideal seria que todos fossem vegetarianos, como não é possível e eu mesmo não consegui, pelo menos a agropecuária realizada de forma consciente já é um avanço.”

Em seu tempo livre, Naone nada no mar, fazendo travessias de até 2 quilômetros. É lá onde várias vezes encontra peixes e tartarugas e vive seu momento de maior conexão com a natureza. Ele e o grupo que realiza o percurso são conectados e brigam pelo mar e sua preservação.

 

“Vitória é uma cidade pequena, tem um saneamento bom, porém sofre com o impacto regional e também por ser perto do Porto de Tubarão, paga pelo preço de um passado onde não existiu a preocupação com o derramamento de minério na praia.”

Decidiu ser doador depois de acompanhar o trabalho do Greenpeace por e-mails e na sequência bater um papo com nossa equipe nas ruas.

“Não concordo 100% com o radicalismo do Greenpeace, mas não deixo de doar. Com tantos problemas e atenção dividida pra todo lado, talvez o caminho seja esse mesmo, só assim conseguem conquistar a atenção sobre as questões envolvendo o planeta. Outra coisa que admiro é a coragem do Greenpeace de ser independente, vejo muito valor nisso! Conseguir recursos é uma luta diária e em nome da liberdade recusar recursos é realmente admirável e fortalecedor.”

“Mesmo com uma doação pequena, quando paro para pensar que o que eu doo somado a muitas outras pessoas fazem tudo isso acontecer, me deixa bem contente”

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