As áreas protegidas da Amazônia podem evitar a emissão de até oito milhões de toneladas de carbono para a atmosfera até 2050. É o que conclui um estudo elaborado pela Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, WWF e outras instituições.

Publicada na revista científica Proceedings, da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, a pesquisa levou em conta as 595 unidades de conservação amazônicas – federais e estaduais –, incluindo terras indígenas e áreas militares. Segundo o trabalho, essas áreas protegidas abrigam hoje 54% dos remanescentes florestais da Amazônia brasileira. Os números são um estalo sobre a importância de o Brasil preservar suas matas para que o equilíbrio climático global não vá por água abaixo.