O navio Rainbow Warrior navegando em expedição pela Amazônia, que teve parte - a parada no Amapá - registrada pela reportagem do Fantástico. (©Greenpeace/Marizilda Cruppe)

O navio Rainbow Warrior é mesmo fantástico. De saltar aos olhos, a embarcação mais sustentável da frota Greenpeace esteve no Amapá para registrar as histórias do lado amazônico que prospera. Para mostrar ao maior número possível de espectadores essa outra Amazônia, levamos conosco o Fantástico, programa de maior audiência da TV nacional. Na noite deste domingo último os tripulantes e suas histórias adentraram os lares de 50 milhões de brasileiros. 

A reportagem teve início no arquipélago de Bailique, na costa do Amapá, onde cerca de dez mil pessoas vivem nas vilas suspensas por palafitas. Foi protagonista dessa história um lugar onde televisão só pode ser assistida com antena parabólica. Nada de internet ou celular. Ainda assim, os moradores vivem felizes e de forma sustentável, preservando a floresta que os rodeia às margens do imenso rio Amazonas.

No Amapá, o ativismo deu lugar à documentação, e os guerreiros vestiram-se de “velhos marinheiros a procura de histórias”, diz a reportagem. Paulo Adario, diretor da Campanha Amazônia do Greenpeace, explica porque o Bailique mantém seus moradores satisfeitos e vivendo ali até hoje. “Eles são os protetores, os guardiões da floresta. O que foi imposto de fora pra dentro não funciona. As soluções têm que partir daqui, e são soluções muito simples.”

De volta carregados de histórias, mostramos as instalações do navio de campanhas e como ele foi construído para ser “um escritório móvel”. As imagens mostram a sala de rádio e as melhores conexões com satélites mundo afora. Além disso, uma rica e diversa fauna humana: são 16 tripulantes, de 14 nacionalidades.

A reportagem também ressaltou a separação do lixo; o tratamento de água e esgoto, e sua eficiência energética: na maior parte do tempo, o Rainbow Warrior navega com vento. Depois de mostrar as belezas e o sucesso da economia florestal no Amapá, o ativismo, símbolo mundial da organização, voltou ao centro das atenções.

Foi a vez de aparecer na telinha o heroico ato do bloqueio ao navio Clipper Hope, em São Luís, que já dura mais de sete dias. Prestes a ser carregado de ferro gusa, matéria prima do aço que contribui com a destruição da Amazônia, o cargueiro teve sua âncora obstruída por ativistas. Nesta segunda-feira, até a atriz hollywoodiana Q'orianka Kilcher, que interpreta a Pocahontas, fez parte da ação. 

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