O órgão ambiental é fundamental para vetar a exploração petrolífera próxima a esse recife tão especial

O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) é o órgão do governo federal responsável por conceder ou negar a licença ambiental que permite as empresas explorar petróleo na bacia da foz do Rio Amazonas, onde estão os Corais da Amazônia. Para conseguir a licença, as empresas devem apresentar um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) que é analisado a partir de padrões definidos por lei e pelas resoluções do CONAMA.

Desde que começamos a campanha em defesa dos Corais da Amazônia já são mais de 1,2 milhões de pessoas pressionando as empresas Total e BP a desistir dos seus planos absurdos de explorar petróleo perto desse ecossistema tão especial. Mas a ganância corporativa tem falado mais alto. Em vez de repensar seus planos, a indústria do petróleo vem pressionando o Ibama a aprovar seus projetos e, assim, começar a explorar petróleo o quanto antes.

Mande um email para a presidente do Ibama, Suely Araújo! Peça que o órgão defenda os Corais da Amazônia!

 

 

 Ao analisar os documentos que formam os estudos da Total e da BP, o órgão vem encontrando inúmeras inconsistências que tornam impossível entender os reais impactos da exploração de petróleo no local. As próprias empresas já admitem que há 30% de chances de um vazamento atingir a região deste recife de corais, esponjas e rodolitos. É um risco muito alto para um ecossistema único e especial. O Ibama já pediu várias alterações e esclarecimentos sobre as falhas encontradas. Essas revisões são cruciais para autorizar ou não a exploração.

Está nas mãos do Ibama tomar uma decisão que garanta o bem-estar e a segurança de todas as espécies que vivem e dependem desse ecossistema – isso inclui as milhares de pessoas que vivem da pesca. O órgão não deve ceder à pressão das empresas, mas tomar uma decisão responsável que não coloque a ganância das petrolíferas à frente dos impactos sociais e do meio ambiente.

Cientistas já afirmaram publicamente em uma Carta Aberta que a prioridade deve ser a defesa dos corais e a realização de mais pesquisas para entender melhor este ecossistema único. A exploração de petróleo perto do recife é arriscada. O próprio Ministério Público Federal do Amapá já reconheceu isso. Os Corais da Amazônia são um tesouro natural pouco conhecido e não podemos arriscar seu bem-estar.

Já somos mais de 1,2 milhão de pessoas defendendo os Corais da Amazônia. E, agora, contamos com o Ibama para dizer NÃO ao petróleo perto desse ecossistema único. Ibama, não nos decepcione!

Participe da campanha para defender os Corais da Amazônia