É curioso. Belo Monte parece ter deixado Samek envergonhado de contar a história ambiental de Itaipu. Ela tem muito a ensinar a Lula por que se deve pensar muitas vêzes antes de se construir uma mega hidrelétrica. O assoreamento do lago não era alarmismo. Preocupava muita gente, a maioria técnicos a serviço do setor elétrico e não ambientalistas. E boa parte do mérito de ter evitado que isso acontecesse vem da decisão de Itaipu de reflorestar toda a faixa do lago do lado brasileiro. Essa faixa hoje, quase que toda fechada, tem em média 217 metros de largura e quase 3 mil quilômetros de extensão. Além das matas que formam o Parque Nacional do Iguaçu, ela é a única outra floresta que que ainda cresce no Oeste do Paraná. A faixa,  diz o site de Itaipu, “reduz a erosão, o assoreamento e a poluição do lago”.