No primeiro dia de visitação, 1.500 pessoas conheceram nosso navio-símbolo, no Rio de Janeiro

Rainbow Warrior visita o Rio de Janeiro para celebrar os 25 anos do Greenpeace Brasil e divulgar a campanha Defenda os Corais da Amazônia. Foto: Fernanda Ligabue/Greenpeace

 

Da renovada Praça Mauá, ele já pode ser avistado. Com seus imponentes mastros de 50 metros de altura, em forma de A, o Rainbow Warrior (Guerreiro do Arco-Íris) atracou ontem no Píer e abriu suas portas na manhã deste sábado para a visita do público, totalmente gratuita. Durante o passeio, com duração média de 40 minutos, os visitantes passam por uma exposição de imagens dos melhores momentos e campanhas do Greenpeace no Brasil para, na sequência, embarcar no Rainbow Warrior.

Ao longo do dia, 1500 pessoas, entre famílias, amigos, grupo de escoteiros e turistas, puderam conhecer as curiosidades e os aspectos ecológicos do barco, enquanto percorriam a proa, a cabine de comando, o heliponto.

O primeiro grupo a entrar no navio é muito especial: os doadores mais antigos do Greenpeace no Rio de Janeiro, recebidos pelo capitão Peter Wilcox e pelo diretor executivo Asensio Rodriguez. “Ter muitos doadores significa uma forte base de apoio para que tenhamos força e independência para confrontar e pressionar governos e empresas. É o que define o Greenpeace”, afirma Asensio.

Grupo de apoiadores do Greenpeace abrem a visitação ao navio. Foto: Bárbara Veiga/Greenpeace

 

“A importância desse navio se deve às causas que ele promove e as ações que realiza, e não porque ele é bonito ou moderno. Estamos fazendo uma grande contribuição na defesa do planeta graças à ajuda de pessoas como vocês”, completou Peter. É bom lembrar, o Rainbow Warrior 3 foi construído em 2011, a partir do zero, e seu custo de 32 milhões de dólares foi financiado exclusivamente com a doação de mais de 100 mil pessoas em todo mundo. Até hoje, é considerado um dos maiores cases de sucesso de crowdfunding e um exemplo do poder de união das pessoas.

Após visitar o Rainbow Warrior em 2012, grávida da pequena Maria Izabel, a médica Carolina Caldeira retorna com toda a família. Foto: Barbara Veiga/Greenpeace

 

Uma base flutuante de campanhas

Para poder realizar as mais diversas ações pela defesa do planeta, o Rainbow Warrior foi projetado para que cientistas possam trabalhar a bordo em pesquisas científicas. Há um escritório com uma grande tela de apresentações perto da ponte de comando e espaço para edição de fotos e vídeos, além de sala de reuniões com um anfiteatro para até 50 pessoas.

O veleiro pode levar equipamentos especializados com até 8 toneladas de peso, incluindo um helicóptero, no heliponto do convés, com instalações para proteção da aeronave. O helicóptero, nas operações, permite ampliar o raio de atuação ao produzir imagens do alto, sobretudo de flagrantes ambientais no oceano.

Esses crimes ambientais flagrados podem, inclusive, ser transmitidos ao vivo para meios de comunicação do mundo todo graças a um centro de comunicação que inclui um uplink de satélite integrado e acesso à internet de banda larga de alta velocidade.

Escoteiros do Grupo Krenak/RJ conhecem os instrumentos de controle do navio, na Ponte de Comando.

 

Há também sala para equipamentos de mergulho acessada diretamente do convés e botes de resgate rápidos que podem ser mobilizados em minutos, mesmo com ondas de até 3,5 metros de altura.

Para conhecer o Rainbow Warrior, o navio estará com suas portas abertas no Pier Mauá, ao lado do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, até o dia 1 de maio e depois entre 4 e 6 de maio, sempre das 10h às 16h. A visita é gratuita. Esperamos vocês!