Debaixo de um sol de 40 graus, o time que participou do replantio no morro.

 

No último sábado, o grupo de voluntários do Greenpeace no Rio de Janeiro voltou a subir o Morro dos Macacos no bairro de Vila Isabel. Já se sentiam em casa. Afinal, no último ano foram vários finais de semana por ali, colocando de pé o projeto Juventude Solar. Após vários encontros com a comunidade, o Centro Comunitário Lídia dos Santos (Ceaca) passou a ter placas solares para que o local passasse a gerar sua própria energia. Dessa vez, os voluntários voltaram com plantas na mão. Quem conta a experiência é Vânia Stolze, antiga voluntária do Greenpeace.

“Realizamos ontem uma atividade para plantio de mudas no alto do morro, e foi um sucesso! Éramos dezesseis pessoas, entre voluntários, jovens do Juventude Solar e funcionários do Ceaca.

Após alguns meses desde o final do projeto, reunimos novamente neste sábado, dia 01, os Jovens do Juventude Solar. A atividade proposta desta vez foi começar o replantio de espécies nativas da Mata Atlântica no alto do Morro dos Macacos, local que durante anos foi palco para extermínio pelo tráfico de drogas. Após a pacificação da comunidade em 2010 pela UPP, moradores podem transitar com liberdade por suas vielas até o cruzeiro que fica bem no topo.

Mas, a área precisa ganhar nova identidade para que se apaguem dor e medo da memória dos mais velhos, e que se crie consciência de preservação ambiental nos mais jovens.

Após visitar mais uma vez as placas solares instaladas no Ceaca, pegamos nossas mudas de árvores e subimos o morro num clima de alegria e companheirismo. Já no alto, avistamos a cidade e a comunidade com suas milhares de casinhas. Entre elas, as placas solares do Ceaca brilhando ao Sol, como se uma luz nova estivesse acesa, acenando que um futuro com energias renováveis é possível!

Juventude Solar de volta ao Morro dos Macacos, com a mesma disposição e alegria.

 

Após o plantio de trinta mudas, descemos as escadarias e ladeiras com o coração cheio de alegria pelo dever cumprido, por termos dado nossa contribuição para ajudar a mitigar os efeitos do aquecimento global.

Agora, cada um dos jovens da comunidade e voluntários do Grupo do Rio poderão dizer que já plantaram uma árvore e que tomarão gosto por essa prática!”