Publicação - 1 - out - 2012
Estamos chegando ao 6o ano da Moratória da Soja. Desde 2006, quando o Greenpeace começou a denunciar o papel da soja no desmatamento da Amazônia, a indústria assumiu o compromisso inédito de não comprar mais o grão de novas áreas devastadas. De lá para cá, muita coisa avançou. Inclusive para a indústria, que no início olhava tudo isso com certa desconfiança.
O desmatamento na Amazônia caiu significativamente. E em curva oposta, a produção aumentou: nos últimos dez anos, a presença da soja cresceu mais de 20% na região. E Mato Grosso, que hoje é o principal produtor do grão na Amazônia, está em primeiro lugar dentre os maiores exportadores.
Reconhecida internacionalmente pelas empresas consumidoras de soja brasileira, a Moratória deixou um marco muito claro: o mercado não aceita mais produtos que custam a devastação da Amazônia. O desmatamento zero, portanto, não só é viável, mas se tornou indispensável.
Abaixo, você pode baixar o último relatório de monitoramento feito todo ano para acompanhar o cumprimento do acordo. Num momento em que a soja atinge valores recordes no mercado e o Brasil se aproxima da liderança nas exportações do grão, é imprescindível que esse acompanhamento continue. E que o governo o torne em algo permanente.
Relatório 5º ano da Moratória da Soja 2012