Ato de solidariedade aos ativistas presos

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Notícia - 27 - set - 2013
No Brasil, ato foi em frente à embaixada russa, em Brasília. Em apoio a fotógrafo que também foi preso, vários veículos de imprensa russos trocaram fotos por telas pretas

Ativistas brasileiros prestam solidariedade à gaúcha Ana Paula, que está presa na Rússia (Foto: © Greenpeace/Tico Fonseca)

 

O Greenpeace realizou nesta sexta-feira, em diferentes países, um ato de solidariedade aos  ativistas que estão sob custódia das autoridades russas. Em Brasília, voluntários e ativistas brasileiros abriram faixas em frente à embaixada russa, pedindo a libertação da tripulação do navio Arctic Sunrise, e carregaram fotos da bióloga gaúcha Ana Paula Maciel, de 31 anos. Ana está entre o time que permanece em prisão provisória depois de realizarem um protesto pacífico contra a exploração de petróleo no Ártico. A embaixada se recusou a receber uma carta dos ativistas.

Na Rússia, vários veículos de imprensa, em sua versão online, publicaram telas pretas no lugar das fotos, em apoio ao fotógrafo Denis Sinyakov, que também foi preso após o protesto. Em nota, a organização Repórteres sem Fronteiras repudiou a prisão do fotojornalista, classificando a medida como uma “inaceitável violação ao direito à informação”.

Em decisão preliminar da Justiça russa, tomada nesta quinta-feira, o fotógrafo Sinyakiv e outros 21 ativistas continuam presos pelos próximos dois meses, até a conclusão das investigações sobre pirataria. Os demais, incluindo a brasileira Ana Paula, ficarão sob custódia por mais três dias, até nova audiência, já que não havia intérpretes disponíveis em suas línguas maternas.

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“Os ativistas não cometeram nenhuma atitude que justifique a prisão deles por dois meses – ou por dois minutos que fossem. Eles não oferecem qualquer risco à sociedade”, afirmou Fabiana Alves, coordenadora da campanha de Clima e Energia do Greenpeace no Brasil. “Há 40 anos, realizamos protestos como esse, e sempre temos como princípio a não violência”.

Mais de 500 mil pessoas ao redor do mundo já enviaram cartas às embaixadas russas de diversos países desde que o navio Arctic Sunrise e sua tripulação foram detidos uma semana atrás. O Greenpeace Internacional insiste que as possíveis acusações de pirataria são injustificáveis e que as autoridades russas subiram ilegalmente a bordo do navio Arctic Sunrise quando ele se encontrava em águas internacionais.

 Libertem nossos ativistas

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