O deslocamento na cidade é sempre necessário? Como o compartilhamento dos meios de transporte pode mudar a mobilidade? Qual é o espaço devido do carro? Como big data, apps e dados abertos podem mudar as cidades? Avançamos no século 21 presos a um modelo centenário de locomoção. Mudanças nos transportes são, ao mesmo tempo, um grande desafio e oportunidade – e requerem uma visão sistêmica da transformação em evolução. Rumos é um encontro interativo que reúne acadêmicos, sociedade civil, empresas e poder público, em rodas de conversa abertas, para repensar a mobilidade em grandes centros urbanos sob a ótica da mudança – e com o objetivo de subverter a lógica da mobilidade urbana e contribuir para o desenvolvimento de cidades mais humanas, nas quais o carro deixa de ser o centro da mobilidade.

Acompanhe a transmissão ao vivo

Programação

O encontro Rumos é composto por rodas de conversas participativas e open spaces, acompanhados por facilitação gráfica e streaming. As discussões interativas serão organizadas dentro dos seguintes eixos temáticos:


9h
Abertura

Apresentação do formato do evento por campaigners do Greenpeace Brasil. 


9h30 - 11h
Como big data, apps e dados abertos podem mudar as cidades?

A ideia é discutir como a enorme quantidade de dados gerados todos os dias pode oferecer à sociedade e aos governos informações para entender melhor como e por que as pessoas viajam na cidade; como isso pode influenciar o planejamento urbano; quais os limites do uso e armazenamento de informações privadas.
Participantes: Fernanda Campagnucci (CGM), Claudio Marte (POLI-USP), João Meirelles (PENSA)


11h - 11h15
Coffee Break


11h15 - 12h45
O deslocamento na cidade é necessário?

Ao pensar em mobilidade urbana, tendemos a ter como premissa a necessidade do deslocamento de pessoas pela cidade. Mas ele é mesmo necessário? Como e quando deve ser evitado? Em vez de discutir como atender à demanda de deslocamento, queremos repensar a necessidade real das viagens na cidade.
Participantes: Leticia Lemos (LabCidade/FAU-USP), Felipe Niski Zveibil (APÉ), Nazareno Affonso (MDT/ANTP)


12h45 - 14h30
Almoço


14h30 - 16h00
Da cultura da propriedade à cultura do compartilhamento

Sair da lógica do automóvel como referencial de mobilidade implica em sair da lógica da propriedade para aquela do acesso - ou compartilhamento de bens e espaços públicos. Repensar o paradigma da propriedade nos leva a refletir, inclusive, sobre a criação de raízes, seja na comunidade seja no território. Como isso afeta as relações humanas? Até que medida e como é possível esperar que nossa sociedade compartilhe seus bens, financeiramente ou por solidariedade?
Participantes: Simone Gatti (Instituto Pólis/FAU-USP), Rafael Zanatta (Idec/Outras Palavras), Daniel Mangabeira (Uber)


16h - 16h15
Coffee Break


16h15 - 17h45
Existe espaço para o carro nas cidades?

Os limites físicos do tecido urbano, do qual cerca de 70 a 80% são dedicados ao viário, com ênfase no automóvel particular, tornam inevitável refletir sobre a necessidade e a disponibilidade de espaço para o automóvel particular em face de outros usos públicos e comuns desse espaço. Algumas cidades começam a excluir o automóvel não só do centro, mas de todo o seu território, como é o caso de Oslo (Noruega) e Freiburg (Alemanhã). Afinal, existe espaço para o carro nas cidades?
Participantes: Clarisse Linke (ITDP), Ana Odila (SPTrans), Romulo Orrico (COPPE/UFRJ)


17h45 - 18h15
Encerramento


18h15 - 19h15
DJ e coquetel

 


Participantes: