Após atracar em 3 cidades brasileiras e receber a visita de mais de 10 mil pessoas, o navio do Greenpeace segue sua jornada ativista para a África do Sul

Despedida do Rainbow Warrior: navio ativista do Greenpeace cruza a costa do Rio de Janeiro
© Lucas Landau/Greenpeace

O Rainbow Warrior, o navio do Greenpeace, finalizou sua passagem pelo Brasil após uma intensa agenda nas cidades de Belém, Recife e Rio de Janeiro. Foram semanas de encontros, ativismo, mobilização troca de conhecimento e a certeza de que a transformação só acontece quando pessoas se conectam.

As cidades que participaram da turnê da embarcação são estratégicas para o debate socioambiental do Brasil, marcadas por diferentes realidades, desafios e potências.

Durante cada parada, promovemos visitações públicas para dialogarmos com a sociedade sobre o Respeito a Amazônia, mas também sobre justiça climática e oceanos.

Foram mais de 10 mil pessoas que conheceram presencialmente o navio do Greenpeace. Chegaram movidas pela curiosidade, pela indignação ou pela esperança, e saíram levando informação, inspiração e o convite para agir.

Além, claro, daquelas pessoas que já apoiam nosso trabalho. Muitas que até já haviam visitado o navio em suas visitas anteriores, em 1992, 2012 e 2017 e não perderam a chance de visitar o navio ativista novamente.

Estudantes, comunidades tradicionais, representantes e povos da floresta e das águas, pesquisadores, artistas, educadores, parceiros, apoiadores e ativistas de outras organizações também participaram de eventos e usaram o helideck do Guerreiro do Arco-Íris como palco de mobilização e discussão.

Em Belém, reforçamos a importância do desmatamento zero nas florestas tropicais para o enfrentamento à crise do clima e nos somamos à sociedade civil que participou ativamente da COP30 por meio de protestos e outras intervenções.

Já no Recife e Rio de Janeiro, as conversas sobre a defesa dos oceano, cidades costeiras e justiça climática ganharam centralidade, evidenciando como os territórios mais vulnerabilizados, nos morros e nos mares, sentem primeiro os impactos dos eventos climáticos extremos.

Rainbow Warrior deixando o Rio de Janeiro (Lucas Landau/Greenpeace)


A vinda do navio para o Brasil em 2025 reafirma que a mudança acontece quando pessoas se encontram, se informam e se mobilizam. Agora, o Rainbow Warrior segue sua rota rumo ao continente africano, mas deixa no Brasil algo que vai além de sua passagem física: vínculos fortalecidos, diálogos ampliados e uma rede ainda maior de pessoas dispostas a defender o planeta.

A todas as pessoas que estiveram com a gente, que acompanharam essa travessia e que agora também fazem parte da história do Greenpeace Brasil: muito obrigada!

Até logo, Rainbow Warrior!

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