“Morre gente, morre planta, morre bicho”
5 de novembro de 2015: a barragem da mineradora Samarco, controlada pela Vale e pela BHP Billiton, rompe e cria um dos maiores desastres ambientais da história do Brasil.
Cerca de 25 mil piscinas olímpicas de lama composta por rejeitos minerais tóxicos cobriram vilas inteiras, tiraram a vida de 19 pessoas, impactaram cerca de outras 2 mil e afogaram o Rio Doce.
Até o momento, nenhuma das três empresas foi condenada e a Samarco está recorrendo de todas as multas aplicadas.
Para lembrar um ano da tragédia, o rapper Criolo fez um texto original e, em parceria com o Greenpeace Brasil, gravou um vídeo com as imagens da região logo após o acidente.
Histórico de luta
Criolo já é aliado na luta por justiça para o Rio Doce. Ele faz parte do coletivo #SouMinasGerais, que, em parceria com o Greenpeace, promoveu shows beneficentes em Belo Horizonte e São Paulo.
Com um público total estimado em mais de 13 mil pessoas e uma arrecadação de R$ 450 mil, os dois shows juntos contaram com a participação de diversos artistas como Caetano Veloso, Milton Nascimento, Jota Quest, Emicida, Tulipa Ruiz, Ney Matogrosso, Fafá de Belém, Maria Gadú, Mariana Aydar, Nando Reis, entre outros. Todos participaram voluntariamente dos shows.
Os recursos obtidos pela iniciativa #SouMinasGerais foram destinados ao projeto coletivo #RiodeGente, com o propósito de garantir a realização de pesquisas independentes para monitorar e investigar as consequências do derrame de rejeitos em toda a extensão da Bacia do Rio Doce.
Saiba mais
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