O Greenpeace começa agora uma jornada que vai durar um ano cruzando o planeta e mostrando as ameaças e as maravilhas em nossos oceanos.
Uma nova aventura começou neste mês de abril: de navio, cruzaremos o planeta, do Polo Norte ao Polo Sul – passando pelos Corais da Amazônia – para expor as ameaças aos oceanos, confrontar pacificamente os vilões e defender nossos mares. Você é nosso convidado para fazer parte dessa jornada com nossos corajosos marinheiros e ativistas.
A centenas de metros de profundidade, há um mundo com seres gigantes e incríveis e até cidades perdidas. Ali estão criaturas ainda mais variadas do que nas florestas tropicais. E elas são donas da maior e mais longa cordilheira do planeta e trincheiras profundas – tão profundas que caberia dentro delas um Monte Everest!
Da mudança climática e exploração de petróleo em áreas sensíveis à poluição dos plásticos, da mineração submarina e à pesca excessiva, as ameaças que nossos oceanos enfrentam estão ficando mais urgentes a cada dia. Mas agora há uma esperança! Lançamos a nova campanha Proteja os Oceanos para que pessoas de todo o mundo pressionem nossos governantes para criar um Tratado Global para os Oceanos. Se formos bem-sucedidos, esse tratado vai abrir caminho para criarmos uma rede de áreas de proteção marinha.
Nosso objetivo é que até 2030, cerca de 30% dos nossos oceanos estejam protegidos e assim ajudem a repovoar outras áreas impactadas.
Para chegar lá, começamos nossa aventura agora. Quer vir com a gente desde o Oceano Ártico até a Antártida?
Acesse nosso site e veja o que mais está em jogo nessa expedição.
Por onde vamos passar:
Oceano Ártico
As mudanças climáticas estão derretendo o Polo Norte, aumentando a quantidade de água onde antes era gelo e iceberg. Esse “novo oceano” que está surgindo pressiona a vida marinha. Os ursos polares, por exemplo, estão perdendo seu habitat e estão passando fome porque não conseguem caçar. Quanto mais gelo derrete, mais a indústria da pesca predatória e do petróleo se beneficiam porque conseguem chegar em novas regiões. Elas estão de olho no Ártico e no lucro que podem ter ali.
Cidade Perdida
No fundo do mar, uma complexa rede de fontes hidrotermais forma um ecossistema incrível. E que dá pistas sobre a origem do planeta Terra. Só que mineradoras estão de olho, querendo explorar minérios ali embaixo, colocando em risco esse local sensível, antes mesmo que tenhamos mais conhecimento sobre o ecossistema.
Mar dos Sargaços
É no Mar dos Sargaços que tartarugas-marinhas bebês se abrigam. Mas elas estão perdendo cada vez mais espaço para o plástico que nós, humanos, consumimos e descartamos. As tartarugas confundem o plástico com comida e acabam morrendo sufocadas. Estamos colocando em risco a sobrevivência dessa espécie.
Corais da Amazônia
Esse sistema recifal, que foi revelado ao mundo apenas em 2016, foi pouco estudado e já está ameaçado pela indústria do petróleo, que quer explorar sua região. Um derramamento de óleo ali pode ser catastrófico, matando a vida marinha, como baleias e tartarugas, e destruindo uma região linda – tudo em nome do lucro e de uma atividade que vai agravar as mudanças climáticas.
Sudoeste do Atlântico
Longe da costa, onde não há leis e regulação sobre atividades predatórias, navios de pesca industrial usam métodos devastadores e levam consigo um número elevadíssimo de seres marinhos. A região é conhecida pelos piores casos de pesca predatória, ilegal e sem regulação.
Montanhas submarinas de Vema
Uma montanha submersa nas profundezas no sudeste do Atlântico, perto da África, é o habitat de inúmeros animais marinhos, incluindo lagostas, que quase desapareceram devido à pesca predatória nos últimos 100 anos. O colapso dessa espécie é um exemplo do porquê precisamos de um Acordo Global pelos Oceanos.
Oceano Antártico
A Antártida está esquentando até três vezes mais do que outras regiões do planeta. Isso causa o derretimento de geleiras e, consequentemente, do aumento do nível do mar. O pinguim-imperador, por exemplo, depende das geleiras para ter seus filhotes. E, o krill, um minúsculo camarão que é base da cadeia alimentar das baleias, também dependem das geleiras para pôr seus ovos.
Sem a ajuda de pessoas como você, nosso trabalho não seria possível. O Greenpeace Brasil é uma organização independente - não aceitamos recursos de empresas, governos ou partidos políticos. Por favor, faça uma doação hoje mesmo e nos ajude a ampliar nosso trabalho de pesquisa, monitoramento e denúncia de crimes ambientais. Clique abaixo e faça a diferença!
Discussão
Bom dia! Como fazer parte?
Oi Rodrigo. Nossos navios têm vagas limitadas e restritas por serem navios de campanha e com atividades que exigem segurança e treinamento. Durante as expedições do Greenpeace, os navios são ocupados pelas equipes de nossas campanhas, os ativistas e marinheiros e marinheiras, treinados para operar nossos navios. Você pode participar daqui mesmo assinando o abaixo-assinado e fazendo parte do movimento de quem defende os oceanos! Vem! https://www.greenpeace.org.br/proteja-os-oceanos
O dinheiro está acima de tudo para eles, mas sempre contei com vcs para que nossa fauna marinha continue sempre bela e apaixonante para nossos olhos, abraço...
Muito interessante e mais um importante alerta em relação às mudanças climáticas ! Continuem contando com meu apoio em defesa de nosso planeta! Abcs
Obrigada, Carlos! :)
Eu quero ir no navio. Séria realizar um sonho. Sei dia perrengues, já trabalhei em navio, mas a causa é fantástica. Queria ter essa experiência ❤️
Nossos navios têm vagas limitadas e restritas por serem navios de campanha e com atividades que exigem segurança e treinamento. Durante as expedições do Greenpeace, os navios são ocupados pelas equipes de nossas campanhas, os ativistas e marinheiros e marinheiras, treinados para operar nossos navios. Há também vagas para voluntários que queiram ajudar nas tarefas do dia a dia da tripulação. Para se candidatar para as vagas de voluntário ou tripulação, acesse https://www.greenpeace.org/international/act/sail-aboard-a-greenpeace-ship/