Como parte do Desafio Solar, evento reuniu especialistas e universitários que estão desenvolvendo projetos para democratizar o acesso à energia solar no país.

Seminário do projeto Desafio Solar para Negócios Sociais.

O auditório cheio indicava que o empreendedorismo e a energia solar formaram uma dupla poderosa, que gerou interesse de muitas pessoas presentes no seminário “Modelos de Negócios para a Energia Solar no Brasil”. O evento aconteceu no dia 5 de setembro no Campus São Paulo, um espaço do Google, e fez parte do Desafio Solar para Negócios Sociais, um projeto do Greenpeace Brasil e da NESsT Brasil.

O Desafio Solar está acompanhando e instruindo universitários com ideias criativas de modelos de negócios que possibilitem a democratização da energia fotovoltaica, e que ainda tragam benefícios sociais aos brasileiros.

O seminário foi um momento especial do projeto, já que foi aberto ao público e possibilitou uma rica troca de experiências, ideias e iniciativas entre especialistas, acadêmicos e os 20 estudantes que chegaram a essa etapa do concurso.

A abertura do seminário foi feita por Bárbara Rubim, da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil, e por Rodrigo Sauaia, da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica. “Se aliarmos o potencial brasileiro para a energia solar fotovoltaica a um pouco mais de criatividade e inovação do setor privado conseguiremos contornar alguns dos obstáculos regulatórios que ainda temos. E acelerar a transição brasileira para uma matriz 100% renovável”, disse Bárbara.

Em seguida, uma mesa redonda discutiu o empreendedorismo e as oportunidades de negócios sociais, além de como conseguir investimentos para o setor de energia solar. No debate estavam Maria Rita Spina, da Anjos do Brasil, Luis Otávio Colaferro, da empresa Blue Sol Energia Solar, Samar Sleiman, da Olha Conta e Rodrigo Biajoni, da NESsT Brasil.

Segundo Maria Rita, uma ideia importante que os futuros empreendedores devem ter em mente é que “o dinheiro existe em algum lugar”. “Só precisamos saber como deslocá-lo de negócios tradicionais para os negócios sociais ou com impacto ambiental positivo”, afirmou.

Ricardo Rüther, que é professor da Universidade Federal de Santa Catarina e fundador do Instituto Ideal, fez uma fala inspiradora contando como a energia solar fotovoltaica está evoluindo no Brasil e destacando casos de sucesso que mostram como essa fonte é uma oportunidade que o país não pode desperdiçar.

Além do seminário aberto ao público, os estudantes que compõem os nove grupos que chegaram até esta etapa do Desafio Solar tiveram dois dias de mentoria e palestras sobre como melhorar seus modelos de negócios. Agora, eles têm dez dias para fazer a entrega do material final. Os três melhores serão selecionados e apresentados para possíveis investidores que, junto ao Greenpeace e a NESsT, escolherão o primeiro colocado.

Acesse neste link as apresentações dos palestrantes que participaram e compartilharam seu conhecimento e histórias no Desafio Solar.

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