Número de substâncias aprovadas em 2019 já passa de 400. Muitos desses produtos são proibidos na União Europeia. Chega de veneno!
Hoje é o Dia Nacional das Abelhas e o Dia Nacional da Agroecologia, duas datas importantes para quem valoriza uma alimentação saudável e sem veneno para todas as pessoas. Parece que o governo Bolsonaro escolheu esse dia a dedo e liberou mais 57 agrotóxicos no país, mostrando que não está preocupado com a saúde da população e do meio ambiente. Já são 410 novos agrotóxicos desde o início de 2019 – número que supera o total de quase todos os anos anteriores (a exceção é 2018).
O ritmo de aprovações de agrotóxicos é, de longe, o mais acelerado da última década. “Já batemos recordes de anos anteriores inteiros e ainda estamos em outubro. Chegaremos ao fim de dezembro com um triste recorde. Muitos desses produtos são proibidos na União Europeia. Por que os europeus são poupados, mas os brasileiros não?”, questiona Iran Magno, da campanha de Agricultura e Alimentação do Greenpeace Brasil.
Como se não bastasse a liberação massiva de substâncias nestes 10 meses, o governo também enfraqueceu a proteção da saúde de quem planta e quem come. Ao adotar a nova classificação da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), fatores importantes como potencial dos agrotóxicos para causar cegueira e corrosão na pele, por exemplo, não entram mais na categoria de “alta toxicidade”. Os mais altos níveis de toxicidade são atribuídos apenas para produtos que apresentam risco de morte por ingestão ou contato. Resumo da ópera: mudar a classificação não elimina o fato de que os agrotóxicos continuam sendo veneno. Adotar essa simplificação extrema pode deixar os trabalhadores do campo ainda mais vulneráveis aos efeitos nocivos dos agrotóxicos.
Abelhas + agroecologia = isso sim dá samba!

Os agrotóxicos são uma das principais causas da mortandade de abelhas. Sem elas, nossa segurança alimentar estará seriamente ameaçada.
Rainhas da polinização, as abelhas são nossas aliadas na produção de alimentos. No Brasil, mais da metade das 141 espécies de plantas cultivadas precisa da polinização que é feita, principalmente, pelas abelhas. No entanto, agrotóxicos como glifosato, neonicotinóides e fipronil têm causado uma enorme mortandade desses insetos.
É por este motivo, e porque a sociedade civil está dizendo “Chega de Agrotóxicos”, que precisamos cobrar do governo que incentive práticas como a agroecologia, que respeita os processos naturais de um ecossistema, evitando impactos negativos na nossa saúde e na do meio ambiente.
“Reduzir gradualmente o uso de agrotóxicos é um pedido completamente razoável. O que não é razoável é continuar envenenando a população”, diz Iran.
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Discussão
Deixe o Bolsonaro trabalhar, agora que temos um cara honesto fica todos esses que se dizem certinhos enchendo o saco vai caçar o que fazer parem de negativas o governo se vcs não ajuda também vê se não atrapalha....
Acho ridículo. O Brasil vai de mal a pior . Nem os animais se salvam.
SEU CASO É MESMO GRAVEI VOCÊ NÃO SE SALVA! NEGATIVO, CHATO.
Gostaria de saber quais sao os agrotoxicos liberados aqui e proibidos na Europa e se tem a haver com as diferenças de climar temperado frio e tropical quente. Gostaria de saber se esse aumento na quantidade de produtos liberados tem a haver com marcas diferentes de uma mesma formúla e/ou melhoria tecnológica/inovação . Gostaria de saber em quais lavouras se usam mais agrotoxicos e se as concorrentes no hemisferio norte também usam.
Muito boas perguntas!
Csmpanha: troque seu alimento por uma colmeia de abelhas. Que tal a senhora encabeçar a lista?
SALVEM AS FLORESTAS BOREAIS! CANADÁ DESMATA MUITO MAIS QUE BRASIL! A maior indústria de madeira do mundo . Tiram madeira de onde? Do vento? GREENPEACE, GO HOME! Canadá chama de colheita o desmatamento em suas florestas.
SHELL DESTRÓI MANGUEZAIS DO DELTA DO NIGER! GREENPEACE QUIETINHO!!! Qual razão da seletividade? Não pode prejudicar a Holanda? Seus patrões?
https://www.greenpeace.org/static/planet4-brasil-stateless/2019/11/1ef9e605-gp0sttyh2.jpg Oito ativistas subiram em das unidades de armazenamento da gigante de combustíveis fósseis Shell, ao sul de Manila, exibindo um banner com as palavras “Shell, pare de queimar o nosso futuro”. © Geric Cruz / Greenpeace