Em quase dois anos de campanha para evitar que o petróleo ameace um ecossistema único, temos imagens históricas e que contam muito sobre esse trabalho. Qual a sua preferida?
Desde janeiro de 2017 estamos defendendo os Corais da Amazônia para evitar que a exploração de petróleo aconteça nas proximidades desse ecossistema. Ao longo desse tempo já fizemos muitas atividades diferentes para chamar atenção das pessoas para proteger o recife e, também, para chamar a atenção das petrolíferas para que elas deixem os Corais em paz.
São muitas as imagens marcantes que contam um pouco sobre a jornada do Greenpeace e dos 2 milhões de defensores dos Corais da Amazônia. A seguir, selecionamos algumas para relembrar os melhores momentos. E aí, qual sua imagem favorita?
- Em janeiro de 2017 fomos até a costa do Amapá para buscar os Corais da Amazônia. A bordo do navio Esperanza, tínhamos um submarino tripulado por duas pessoas. Nesta foto vemos John Hocevar, diretor de campanha de Oceanos do Greenpeace e piloto do submarino. Depois de ir a 190 metros de profundidade e achar o recife, ele disse emocionado: “Conhecemos mais a superfície da Lua do que o fundo dos nossos mares”. (Foto: ©Marizilda Cruppe/ Greenpeace)
- Esta foto é histórica. Foi tirada na primeira vez que nosso submarino flagrou os Corais da Amazônia debaixo d’água. Até então nunca ninguém havia visto o recife ao vivo e a cores! As imagens rodaram o mundo e até Leonardo di Caprio compartilhou! Segundo um dos cientistas que estavam no navio do Greenpeace, “temos que reescrever os livros de biologia depois de descobrir os Corais da Amazônia”. (Foto: © Greenpeace)
- Mostrar ao mundo as belezas dos Corais não foi suficiente para as petrolíferas desistirem dos projetos de perfurar o fundo do mar perto deles. Enquanto ativistas, só nos resta pressionar para que eles mudem de ideia. Esta foto mostra uma de nossas atividades para isso. Escaladores foram a uma refinaria da Total, na Bélgica, e colaram uma imagem do peixe catuá, que encontramos no recife na expedição de 2017. (Foto: © Eric De Mildt/ Greenpeace)
- De grão em grão se protege o meio ambiente? Com certeza. A frase na areia de Copacabana foi formada por mais de 500 pessoas. A construção do chamado “banner humano” teve a participação do artista norte-americano John Quigley, famoso por fazer obras assim. (Foto: © Rafael Rolim/ Spectral Q/ Greenpeace)
- Até quando vamos sofrer vendo nossa natureza ser destruída por empresas gananciosas que só pensam em lucros? Esta foto é da nossa voluntária Julia Rosa. As empresas petrolíferas afirmam que a exploração de petróleo traz “pouco risco” para os Corais, mas não podemos aceitar nenhum risco para um ecossistema único no planeta. (Foto: © Flavio Carneiro/ Greenpeace)
- Derramar óleo na casa dos outros é refresco, né? Então, em setembro do ano passado fomos até a sede da Total e despejamos uma mancha de petróleo gigante no asfalto. A nossa mancha era de lona e foi só dobrá-la para ter a rua de novo “limpa”. Bem diferente do que precisaria ser feito caso aconteça um vazamento nas plataformas da Total. (Foto: © Fernanda Ligabue / Greenpeace)
- Em abril de 2018, fizemos a segunda expedição em busca dos Corais da Amazônia. Mais uma vez fomos surpreendidos. Esta foto mostra um banco de rodolitos dentro da área onde a Total pode perfurar. Rodolitos são habitats para várias espécies de peixes. E a empresa não considerou isso quando estudou a região. Inaceitável que em breve a casa de seres do mar esteja sob a iminência de um vazamento de petróleo. (Foto: © Greenpeace)
- Outra descoberta arrebatadora: Encontramos uma formação recifal igual aos Corais da Amazônia na Guiana Francesa. Isso prova que o recife é bem maior do que imaginávamos e os mapas que apontam um tamanho de 56 mil quilômetros quadrados pode estar subestimando esse ecossistema. Há cientistas que acreditam que o recife pode até mesmo chegar ao Caribe! (Foto: © Greenpeace)
- Como a Total ignorou as descobertas sobre os Corais da Amazônia, ativistas do Greenpeace e da organização ANV-COP21 deram o recado ao vivo. Fomos a uma reunião da empresa e ativistas desceram em cordas do alto do teto enquanto outros tocaram samba, para celebrar com alegria a biodiversidade do Brasil. (Foto: © Greenpeace/ANV-COP21)
- Em setembro, 31 cidades francesas viram algo inédito: suas fontes e chafarizes ficaram com uma água escura, que parecia petróleo. A ação foi feita por defensores dos Corais da Amazônia e a água tinha apenas um corante natural. Tomara que não vejamos nunca um cenário assim na casa dos Corais. O óleo na água do mar pode contaminar e corais, esponjas, peixes, arraias e tantos seres que já vimos que vivem ali.
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Discussão
Eu estava no "banner humano",na praia de Copacabana , na defesa dos corais da Amazonia. Valeu , até ficar embaixo da chuva !! Vivaaaaa !!