
Manifestamos nossa profunda solidariedade ao povo Pataxó diante dos ataques violentos ocorridos no Extremo Sul da Bahia. O brutal assassinato do indígena Vitor Braz, da Terra Indígena Barra Velha de Monte Pascoal, e a invasão e destruição da casa do Cacique na Aldeia Monte Dourado, localizada na Terra Indígena Comexatibá, vizinha a Barra Velha, são expressões inaceitáveis da violência que os povos indígenas enfrentam na luta por seus territórios.
É inadmissível que, em pleno momento de debate sobre a regularização das Terras Indígenas na Bahia, dos povos Pataxó e Tupinambá, ações como essas continuem a ocorrer impunemente.

A violência contra os Pataxó não é um caso isolado, mas parte de um contexto de disputa fundiária, negligência do Estado e tentativas sistemáticas de silenciamento e apagamento dos direitos indígenas. Vale ressaltar que em janeiro de 2024, a Pajé Nega Pataxó, foi vítima da ação coordenada pelo grupo de ruralistas autodenominado “Invasão Zero”.
Nos unimos por justiça e exigimos uma investigação célere e eficaz para responsabilizar os autores desses crimes. O Estado brasileiro tem o dever de garantir a segurança dos povos indígenas e a demarcação de seus territórios, assegurando seu direito de existir e viver com dignidade em suas terras ancestrais.
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