O Greenpeace Brasil esteve em uma das maiores conferências de petróleo e gás do mundo e interrompeu fala do secretário-geral da Opep, Haithmam Al-Ghais, para reforçar que não toleraremos mais explorações que comprometem nosso futuro

Entre os dias 23 e 26 de setembro, aconteceu o congresso Rio Oil & Gas — e, embora não estivéssemos na lista de convidados, fizemos questão de aparecer para levar um recado claro e urgente: EXIGIMOS FONTES DE ENERGIAS MAIS SUSTENTÁVEIS E JUSTAS!
Foi no coração do Rio de Janeiro que nos reunimos para expor como as empresas de petróleo e gás continuam financiando a crise hídrica e ambiental que ameaça o Brasil. E nossa presença por lá fez barulho e trouxe muita “energia” ao debate!
As petroleiras estão na linha de frente da crise climática, impulsionando a degradação ambiental e o aumento de eventos extremos que atingem milhões de brasileiros. Enquanto o país enfrenta estiagens prolongadas, temperaturas cada vez mais altas e enchentes devastadoras, as empresas presentes no evento seguem lucrando desenfreadamente — acumulando, segundo estimativas, mais de 2,8 bilhões de dólares POR DIA nos últimos 50 anos.

Durante o evento, realizamos uma intervenção durante um dos painéis da ROG-e para levantar o questionamento: Quem paga a conta do caos climático que vivemos? Exigimos energias mais limpas que não sejam manchadas pela devastação de nossas comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhas. Em um momento em que o país enfrenta múltiplas crises, que afetam a biodiversidade, o acesso a alimentos e a saúde da população, chega a ser um insulto sediarmos um evento que visa a ampliação da exploração de combustíveis fósseis e o aumento do lucro para os grandes responsáveis pela crise climática.
Estamos em um momento decisivo!
A transição para um futuro mais sustentável não pode esperar. As gigantes do petróleo precisam ser responsabilizadas por décadas de devastação. É hora dos governos imporem medidas concretas para forçar essas corporações a pararem de perfurar e começarem a arcar com os custos dos impactos que causaram.
Defendemos um Brasil que invista em um futuro de energias limpas e justas. O potencial do nosso país é enorme, mas precisamos de um plano ambicioso de transição energética. E esse caminho deve começar agora, impedindo qualquer avanço da exploração de petróleo em áreas ecologicamente sensíveis, como a Bacia da Foz do Amazonas, onde os riscos ambientais superam os possíveis ganhos.
Afinal, ninguém ganha com o avanço da produção de combustíveis fósseis!
A sociedade está se despertando para os danos causados por essas empresas, e a cobrança por justiça climática só vai crescer.
Apoie essa causa e seja parte dessa transformação!
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