A tinta era de um corante natural e não causou estragos. O petróleo que ameaça esse ecossistema não seria assim.

Na França, a água das fontes e chafarizes ficou escura no sábado (22/09). Pessoas foram vistas sujas com uma tinta marrom, que parecia petróleo. Umas conversavam com pedestres que passavam na rua, outras seguravam banners em que se lia que “Os Corais da Amazônia não são fonte de petróleo”.

As atividades aconteceram em 31 em cidades, como Paris, Nantes, Lyon e Bordeaux. E fizeram parte de uma mobilização em defesa do recife dos Corais da Amazônia, liderada pelo Greenpeace e pela ANV-Cop21, uma organização que já esteve com a gente para mandar um belo recado para a petrolífera Total. (Em maio, paralisamos uma reunião da empresa. Lembre como foi).

Nosso objetivo foi representar os mais de 2 milhões de defensores e defensoras dos Corais da Amazônia que assinaram a petição, mas ainda não foram ouvidos pela Total. A empresa francesa insiste no plano inconsequente de explorar petróleo perto do sistema recifal, na costa do Brasil.

A Total entregará a quinta versão de seu Estudo de Impacto Ambiental para tentar a aprovação do governo brasileiro e começar a operar. Mas em todas as outras vezes, o Ibama afirmou que a Total não mostrou ser capaz de explorar petróleo perto dos Corais sem ameaçá-los.

Enquanto isso, nós continuamos na pressão para que os Corais da Amazônia fiquem a salvo da ameaça do petróleo.

ASSINE A PETIÇÃO
Confira as fotos das atividades e, se você ainda não é um defensor dos Corais da Amazônia, assine a petição.

 

 

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