Profissionais de audiovisual da organização estão em Brasília cobrindo o evento, que reúne milhares de indígenas de 135 etnias na Capital Federal; 

Galeria de imagens do Greenpeace Brasil para uso da imprensa mediante créditos: aqui

Relatório publicado pelo Greenpeace nesta terça (8) denuncia destruição causada pelo garimpo em Terras Indígenas e cobra ações da Agência Nacional de Mineração

Réplica da estátua da Justiça aparece adornada em marcha nesta terça (08) durante o Acampamento Terra Livre (ATL) | Foto: © Lucas Landau / Greenpeace

O Greenpeace Brasil está em campo na cobertura da 21ª edição do Acampamento Terra Livre (ATL), em Brasília, e as imagens registradas estão disponíveis para uso livre da imprensa. 

Para usar o conteúdo, basta acessar o banco de imagens internacional do Greenpeace, o Media Greenpeace, e clicar na galeria dedicada ao ATL 2025. As imagens estão em alta resolução e cada uma traz informações detalhadas e os créditos do profissional e da organização, que devem ser mantidos na reprodução. Para baixar as imagens, é preciso se cadastrar no banco de imagens, que é gratuito.

O Greenpeace Brasil tem participado ativamente de todas as edições do ATL, contribuindo para a visibilidade e o impacto das manifestações públicas realizadas durante o encontro indígena, cujo tema em 2025 é “APIB somos todos nós: Em defesa da Constituição e da vida”.

“Ouro Tóxico”

Vale ressaltar que  o Greenpeace Brasil lançou, nesta terça (8), o relatório “Ouro Tóxico – como a exploração ilegal de ouro na Amazônia alimenta a destruição ambiental, as violações dos direitos indígenas e um comércio global obscuro”. As informações trazidas pelo documento dão conta de que, entre 2023 e 2024, o garimpo destruiu 4.219 hectares em Terras Indígenas na Amazônia brasileira, nos territórios Kayapó (PA), Munduruku (PA), Yanomami (AM e RR) e Sararé (MT). E Embora o garimpo tenha diminuído nas três primeiras (Yanomami, -7%; Munduruku, -57%; e Kayapó, -31%), a atividade se deslocou para a TI Sararé (MT), com aumento expressivo de 93% neste território, concentrando 1.816 hectares destruídos no período analisado. 

Diante do cenário exposto, o Greenpeace Brasil reforça a necessidade de uma auditoria urgente por parte da Agência Nacional de Mineração (ANM) nas Permissões de Lavra Garimpeira (PLGs) em atividade. A organização  alerta que aANM tem falhado em controlar de maneira eficaz as lavras garimpeiras, abrindo brechas para que o ouro ilegal seja facilmente escoado. A falta de eficiência  na concessão e fiscalização das Permissões de Lavra Garimpeira acaba contribuindo para o avanço do garimpo em Terras Indígenas. “Enquanto não houver uma solução permanente e o ouro continuar sendo comprado por países estrangeiros, persistirá uma ameaça real para os Povos Indígenas, para a floresta amazônica e para o clima global. A extração ilegal de ouro afeta todo o planeta, já que grandes áreas da floresta amazônica são destruídas e envenenadas com mercúrio para a extração do metal. É necessário um esforço contínuo e integrado para combater o garimpo ilegal de ouro, tanto por parte do Brasil quanto dos países que o importam”, afirma o porta-voz da campanha de Povos Indígenas do Greenpeace Brasil, Jorge Eduardo Dantas.

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