Por que os indígenas são mais vulneráveis à Covid-19? No episódio do podcast desta semana explicamos e o que é possível fazer para ajudá-los
Quando os portugueses invadiram o Brasil, 500 anos atrás, eles trouxeram as gripes, que, junto ao processo de colonização, dizimaram populações inteiras dos povos originários. Ainda hoje, doenças respiratórias continuam sendo uma das principais razões de mortes entre indígenas.
A Covid-19 é uma infecção respiratória. Então, quando a pandemia do novo coronavírus chegou ao nosso país, a palavra “genocídio” começou a circular quando o assunto era o risco aos povos indígenas.
Para entendermos porque os brasileiros indígenas são mais vulneráveis ao coronavírus do que os não-indígenas, conversamos com Douglas Rodrigues, médico sanitarista da Universidade Federal de São Paulo e que, há mais de 40 anos, trabalha com povos indígenas e em isolamento voluntário na Amazônia; e com Mário Nicácio, do povo Wapichana, em Roraima. Ele também é vice-coordenador da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab).
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Links de referência sobre o tema:
- Portal da Coiab, Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira
- Indígena de 20 anos testa positivo para coronavírus, e aldeias do AM entram em isolamento
- Grileiros, madeireiros e garimpeiros não fazem home office
- Como a Covid 19 impacta os indígenas isolados?
- Médico sanitarista diz que doenças respiratórias, como coronavírus, são vilões do genocídio indígena
- Sem orientação da Sesai, indígenas combatem por conta própria novo coronavírus nos territórios
- Coronavírus pode dizimar povos indígenas, diz pesquisadora
- Ações da Funai e da Sesai para combater o coronavírus são confusas e tendenciosas, diz Nara Baré, da Coiab
- Indígenas na Amazônia denunciam aumento de garimpo ilegal durante pandemia
Créditos:
- Apresentação: Rafael Silva e Thaís Herrero;
- Roteiro: Thaís Herrero;
- Produção: Camila Doretto;
- Entrevistados: Douglas Rodrigues e Mário Nicácio;
- Sound Design: Compasso Coolab;
- Trilha original: Marcellus Meirelles e Alexandre Luppi;
- Edição: Pedro Moura.
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