No novo episódio do podcast educacional do Greenpeace, abordamos como a falta de saneamento básico, eventos climáticos extremos e crimes ambientais atingem principalmente pessoas negras e indígenas
Rompimento de barragens, enchentes em grandes cidades, deslizamentos de terras, longos períodos de seca e cheias recordes. No mundo todo, quem mais sofre com eventos climáticos extremos e com crimes ambientais são as populações étnico-raciais em situação de vulnerabilidade. O fenômeno tem nome: racismo ambiental, termo cunhado pelo ativista afro-americano e defensor de direitos civis Benjamin Chavis.
O racismo ambiental foi um dos temas centrais da 26ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26). Representantes do movimento negro e do movimento indígena brasileiros foram a Glasgow, na Escócia, denunciar o problema e cobrar ações efetivas dos líderes mundiais.
Eles deram um recado importante em nível internacional: É impossível dissociar a luta ambientalista da luta pelo reconhecimento e respeito aos territórios ancestrais. Nesse sentido, defender a justiça ambiental e climática é também defender a justiça racial.
Essa e outras discussões estão no segundo episódio do Pintou Um Climão, nosso podcast educacional, onde os voluntários e voluntárias do Projeto Escola do Greenpeace Brasil abordam questões relacionados à crise climática e ao meio ambiente.
Nele, falamos sobre como a maioria dos desastres ambientais de grande impacto ocorrem em lugares em situação de vulnerabilidade social e nas comunidades periféricas. Onde a população predominante é composta por pessoas negras, quilombolas, povos tradicionais e indígenas.
:: Conheça o Pintou Um Climão!, o podcast educacional do Greenpeace ::
Nossa convidada para essa conversa é Samela Sateré Mawé, jovem liderança indígena e integrante do Fridays For Future. Também contamos com a participação de Sueli Conceição, bióloga e doutora em Desenvolvimento do Meio Ambiente, e Marcos Souza, geógrafo, professor e especialista em Meio Ambiente.
Quer saber e entender mais sobre o assunto? Então vem com a gente! Ouça o segundo episódio do Pintou Um Climão no seu tocador de podcast preferido.
Sem a ajuda de pessoas como você, nosso trabalho não seria possível. O Greenpeace Brasil é uma organização independente - não aceitamos recursos de empresas, governos ou partidos políticos. Por favor, faça uma doação hoje mesmo e nos ajude a ampliar nosso trabalho de pesquisa, monitoramento e denúncia de crimes ambientais. Clique abaixo e faça a diferença!
Discussão
É muito importante essa questão de mudança climática..eu Myrian Tikuna trabalho em Região do Alto Rio Solimões Amazonas, com algumas comunidades indígenas tikuna e Kokama e faço pesquisa sobre mudanças climáticas aqui e sei quanto meu POVO sofre com essas mudanças, eu faço parte do Projeto CLIMAS pelo FAPEAM