Foto tirada no Rio Grande do Sul, em São Leopoldo, durante as enchentes de 2024. Esse registro foi feito para documentar os impactos das chuvas.

Ajude a combater as mudanças climáticas!

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Chuvas extremas alagam as cidades

Impulsionadas pelas mudanças climáticas, as chuvas extremas têm causado consequências cada vez mais graves, como enchentes, alagamentos, enxurradas e deslizamentos – no Brasil e em muitas partes do mundo. 

Os alagamentos severos prejudicam a infraestrutura das cidades, de norte a sul do país, e impactam diretamente – e de forma mais intensa – as pessoas já vulnerabilizadas por questões raciais, de gênero e socioeconômicas.

Além dos danos materiais, as enchentes colocam em risco a saúde pública e a segurança alimentar. Ou seja, até quem não está nas áreas alagadas sofre com os impactos. Então, precisamos nos unir para cobrar soluções.

Ruas alagadas no Bairro Ipanema, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. A foto é de 2024 e contém uma pessoa andando no meio da rua alagada.
foto tirada em um protesto no leito seco do Rio Solimões, na cidade de Manacapuru, Amazonas. Os ativistas abriram uma faixa de 45mx18m em uma paisagem árida, onde antes passava um dos maiores rios da bacia Amazônica, para denunciar os impactos da crise climática na Amazônia, e como isso afeta a vida de comunidades ribeirinhas que dependem inteiramente do rio para manter seu modo de vida.

Os rios secam no Norte

Na região Amazônica os rios são fonte de água, de alimento e também são meios de transporte. 

Quando os rios secam de forma extrema, evento que tem se repetido com maior frequência e gravidade nos últimos anos, as pessoas ficam isoladas, sem acesso a comida e água, a atendimento médico, a escolas e até mesmo às suas famílias. 

As primeiras pessoas atingidas pela seca e a estiagem são as populações que vivem na região Norte e dependem dos rios para viver. Mas os impactos das estiagens severas vão acabar afetando a todas as pessoas! 

O fogo criminoso toma conta do país

Em 2024, extensas queimadas atingiram o Brasil – a maioria iniciada por ações humanas.

Cerca de 80% do Brasil – e mais da metade da América do Sul – ficaram cobertos por fumaça em setembro de 2024. O fogo atingiu áreas enormes de biomas importantes – Amazônia, Cerrado, Pantanal e Gran Chaco. As consequências foram muito sérias para a vida e a saúde de muita gente.😷

🌬️A corrente atmosférica que normalmente carrega vapor de água da Amazônia para o restante do continente passou a carregar fumaça, então até o Sul e o Sudeste do Brasil foram afetados!

Ou seja: os efeitos da crise climática chegam para todo mundo. Precisamos cobrar ações sérias para enfrentá-la!

Fontes: O Globo e DW

Foto tirada durante sobrevoo no sul do Amazonas e no norte de Rondônia para monitorar o desmatamento e queimadas em julho de 2024.
Foto do casal José Ribamar da Penha, e Maria Dinaires, que vivem com os cachorros no flutuante Beira Rio, ancorado ao lado da ponte do Rio Madeira, em Porto Velho, Rondônia.

Quem faz a dívida e quem paga a conta?

Com o agravamento da crise climática, causado pela ação humana, as tragédias se intensificam. Mas não são os grandes produtores de combustíveis fósseis os mais impactados e sim as populações ribeirinhas, quilombolas, indígenas, pretas e periféricas, afetadas pela seca, fumaça ou enchentes.

Enquanto as empresas lucram, outros têm as vidas destruídas pelo caos climático.

Precisamos de uma transição energética justa, popular e financiada pelas nações responsáveis pelas maiores emissões de CO2. É urgente que políticas públicas preparem as cidades e protejam quem já enfrenta os impactos mais severos da crise climática. Essas políticas devem ser construídas com a participação direta das comunidades afetadas, saindo do papel para evitar novas tragédias e oferecer respostas rápidas e efetivas a quem mais precisa.  

Se você se preocupa com a biodiversidade, com as pessoas que estão sendo mais prejudicadas por todo este contexto e com a saúde do planeta, junte-se a nós: assine o manifesto para cobrar de governos e legisladores do Brasil ações incisivas para combater as mudanças climáticas!


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