Precisamos proteger a vida marinha

Empresas e governos querem enviar máquinas gigantescas para explorar as profundezas dos oceanos em busca de metais e minérios. Essa atividade impacta diretamente o fundo do mar, que é lar para uma infinidade de seres vivos que nos encantam com seus diferentes formatos, características e cores.

Cardume de xaréus-almoço (Seriola rivoliana) no monte submarino Dom João de Castro, nos Açores. Esses peixes percorrem grandes distâncias pelo oceano aberto, e essa caldeira vulcânica rasa — localizada entre as ilhas Terceira e São Miguel — serve como ponto estratégico de alimentação.
Imagem subaquática de uma colônia de salpas, organismos gelatinosos e transparentes, conectados em uma formação alongada e luminosa. Filamentos delicados e pontos brilhantes acompanham sua estrutura, que flutua no fundo escuro do oceano profundo. As salpas são mais comuns em mares quentes ou equatoriais e não são peixes — pertencem ao grupo dos tunicados, parentes distantes dos vertebrados


Um tratado para o mar profundo

O Tratado Global dos Oceanos, ou BBNJ, finalizado após 20 anos de negociação, busca evitar a perda de biodiversidade, a degradação dos ecossistemas marinhos e o impacto das mudanças climáticas nos oceanos. O acordo considera os interesses e necessidades da humanidade e o desenvolvimento de uma economia mundial justa e equitativa.

Brasil, honre seu compromisso com os oceanos

Em 2023, o Brasil declarou que não vai minerar em águas profundas por 10 anos e assinou o tratado, mas ainda não o transformou em lei nacional. Isso precisa acontecer o quanto antes! Precisamos que o país reforce sua liderança internacional na proteção dos oceanos e amplie as possibilidades de avançar também em políticas de conservação em território nacional. 

Três mulheres posam sorrindo em frente ao logotipo da Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISA), segurando um enorme pergaminho do Greenpeace. O rolo contém mensagens de mais de 11 mil pessoas de 91 países pedindo a proteção dos oceanos. No fundo, há uma parede azul com o emblema da ISA e um painel com organismos marinhos. O pergaminho se desenrola pelo chão, cobrindo boa parte do carpete.
Foto aérea mostra seis voluntários do Greenpeace em pé ao redor de uma grande faixa amarela estendida sobre um chão de pedras. A faixa traz a mensagem “PAREM A MINERAÇÃO EM ÁGUAS PROFUNDAS – GREENPEACE” em letras pretas, acompanhada de símbolos gráficos. A ação acontece em ambiente urbano, com calçamento de pedras e áreas de concreto ao redor.


Mobilização global

É urgente que os governos mundiais tomem uma posição firme contra a mineração em águas profundas! Esta é a nossa chance de manter um dos últimos ecossistemas preservados do planeta fora do alcance da ganância das indústrias que lucram com a extração.

É por isso que, nos próximos meses, precisamos de 400 mil assinaturas para nos unirmos contra a destruição dos oceanos. Podemos contar com você?

Entenda o perigo da mineração em águas profundas


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