O que é a COP30?
É a 30ª conferência da ONU sobre o clima. É um encontro global, que ocorre anualmente desde 1995, onde quase 200 países negociam soluções para frear a crise climática, tratando de temas como adaptação, mitigação, financiamento, entre tantos outros. Neste ano, ela ocorrerá em Belém do Pará, no coração da Amazônia.


Se você acha que COP é só conversa difícil entre gente engravatada, segura esse babado: a COP30 está acontecendo, no Brasil, e o Greenpeace te conta tudo do jeitinho que o povo gosta: na base da fofoca. Mas calma: aqui fofoca é coisa séria. A FOFOCOP é um espaço de fofoca do bem, que traz um jeito descontraído de falar de um tema tão urgente e global. Afinal, é sobre o clima, sobre a Amazônia, sobre nosso presente e nosso futuro.
As COPs (Conferências das Partes) são os grandes encontros onde líderes do mundo todo se juntam pra falar da grande treta atual: a crise climática. A ideia é que essas reuniões terminem com soluções e compromissos para enfrentar o problema, e muitos dos acordos climáticos mais importantes já nasceram ali. Mas é claro que também rola muita fofoca, promessa furada e aquele plot twist de última hora.
Parece reality show: todo mundo sorrindo na foto oficial, mas nos bastidores é só climão. As COPs acontecem todo ano, nunca resolvem tudo, mas continua sendo o principal espaço para avançarmos a política climática global. É por isso que a cada edição fica a expectativa: será que dessa vez sai algo digno de capa de jornal?
Porque, pela primeira vez, a conferência vai rolar dentro da Amazônia, em Belém. Sim, no meio da maior floresta tropical do planeta, que é tipo o ar-condicionado natural da Terra. Sem ela, o calor e o caos climático só pioram. E não é só isso: a COP30 cai bem no aniversário de 10 anos do Acordo de Paris.
Ou seja, é hora do exposed: quem tá cumprindo a promessa, quem tá fingindo e quem não tá nem aí. É por isso que o clima tá tenso (literalmente). A ciência já mostrou que estamos num ponto crítico: as promessas feitas até agora são insuficientes — e, pior, muitas nem estão sendo cumpridas. Se não mudarmos a rota logo, o próximo capítulo dessa novela climática pode ser de catástrofe. E não tem quem queira assistir a esse final.
Olha, nas COPs quem assina os acordos são os representantes dos países. Mas quem agita de verdade são ONGs, povos indígenas, jovens, cientistas e movimentos sociais. Eles fazem barulho, expõem a sujeira embaixo do tapete, pressionam, organizam protestos criativos e puxam os debates mais quentes.
E tem mais: muitas vezes é a sociedade civil que coloca os temas no radar. Fofoca verdadeira, foi a pressão deles que colocou “perdas e danos” na mesa, que nada mais é do que compensar países vulneráveis pelos estragos já causados pela crise climática.
Sem essa galera, as COPs seriam só uma sala fechada e gelada, cheia de diplomatas discutindo vírgulas. É a sociedade civil que leva energia, drama e cobrança pro centro da novela climática.

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