Reparação, justiça e segurança: é o que pedem os voluntários e voluntárias após tanto tempo de descaso com a população afetada
Na quarta (25), completou-se 4 anos de um dos maiores crimes socioambientais da história do país, que ceifou a vida de 272 pessoas em Brumadinho, Minas Gerais.
Desde que o crime aconteceu, as pessoas da bacia do Rio Paraopeba seguem sem reparação, convivendo com novas violações de direitos e sem avanços nas indenizações individuais. As vítimas enfrentam graves consequências ambientais, não só a água contaminada com superbactérias, mas também a poluição do solo e do ar. Sem falar da saúde física e mental, que a cada dia está mais comprometida.
Os grupos de voluntários e voluntárias de Minas Gerais, como Zona da Mata, Belo Horizonte e São João del-Rei (em formação), uniram-se, apoiando o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), numa série de mobilizações que pertencem à “Jornada de Luta 4 anos do crime da Vale, em Brumadinho – em luta por reparação, justiça e segurança”:
Na segunda (23) aconteceu uma mobilização, em Governador Valadares, em solidariedade aos atingidos e atingidas da bacia do rio Paraopeba:
Em outra atividade, centenas de pessoas ficaram em frente ao Fórum Cível e Fazendário em Belo Horizonte, onde aconteceu a reunião com a 2ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte, para pedir por uma indenização justa:
Além dessas ações, ativistas de diversas regiões, como Brasília, Porto Alegre e Recife também ajudaram a cobrar os direitos das vítimas:
Na quinta (20), comemorou-se o Dia Nacional da Consciência Indígena. As últimas notícias sobre a crise humanitária do povo Yanomami mostram como devemos nos unir para lutar pelos direitos dos povos e impedir que mais pessoas sofram com a negligência do governo.
O grupo de Brasília divulgou a data do próximo ATL (Acampamento Terra Livre). “A calamidade sanitária enfrentada pelo Povo Yanomami e as execuções de indígenas no extremo sul da Bahia expõem a gravidade das consequências da política de não demarcação do território dos povos indígenas no Brasil e da falta de atenção do poder público com os povos, pauta de luta permanente do movimento indígena”:
Belo Horizonte e Manaus compartilharam nas redes como ser voluntário ou voluntária para atuar nas terras Yanomami:
Vamos falar de festa? A galera de Recife e Manaus se reuniu, cada uma em sua localidade, para comemorar as conquistas e ações do ano passado:
O grupo de Goiânia ensinou uma receita de pão de queijo vegano, uma opção maravilhosa para fazer no café da manhã ou lanche da tarde:
Eu tenho certeza que você, assim como eu, se inspirou para fazer algo em prol dessa causa tão importante. Não fique preocupado ou preocupada se está sem tempo para ações presenciais, nós temos um grupo chamado Mobilizações Online, no Conexão Verde. Entre agora para, de onde você estiver, lutar por um mundo mais justo, verde e pacífico. 💻💚
Sem a ajuda de pessoas como você, nosso trabalho não seria possível. O Greenpeace Brasil é uma organização independente - não aceitamos recursos de empresas, governos ou partidos políticos. Por favor, faça uma doação hoje mesmo e nos ajude a ampliar nosso trabalho de pesquisa, monitoramento e denúncia de crimes ambientais. Clique abaixo e faça a diferença!