A mudança climática é um dos maiores desafios do nosso tempo. E, quando falamos sobre ela, falamos sobre o clima no planeta, a longo prazo.

Ao final da temporada de fogo na Amazônia, o Greenpeace esteve em campo para registrar o estrago deixado pelas queimadas © Daniel Beltra / Greenpeace

Os eventos isolados de temperaturas mais baixas em determinados locais do planeta não garantem ou impedem que a temperatura média esteja aumentando – como, de fato, está. 

Exemplo disso foi o último mês de junho, tido como o mais quente registrado em 140 anos, segundo a agência americana Noaa (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados). A entidade já afirmou também que temos grandes chances de que 2019 estará entre os cinco anos mais quentes da nossa história.

 

Mas, e quais são as consequências das mudanças climáticas?

No dia 8 de agosto, a Organização das Nações Unidas lançou um relatório que analisa questões relevantes para o controle da crise do clima, após encontro científico em Genebra, na Suiça. 

Delegações de 195 países avaliaram o relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), intitulado “A mudança climática, a desertificação, a degradação dos solos, sua gestão sustentável, a segurança alimentar e os fluxos de gases do efeito estufa”. 

Afinal, o aumento das temperaturas desequilibra a dinâmica natural do planeta, causando diversos fenômenos que têm sempre algo em comum: eventos climáticos mais exagerados e frequentes. E, ainda que em algumas localidades específicas existam dias de inverno implacáveis, as temperaturas médias do planeta seguem crescendo – fato validado por toda a comunidade científica! 

E quem mais perde com isso somos nós e todas as outras espécies de fauna e flora afetadas. Em contrapartida, é exatamente a humanidade quem mais colabora para a piora desse cenário. 

Substituímos a cobertura vegetal do planeta, desmatamos nossas florestas por décadas, emitimos gases de efeito estufa (GEE), que são um dos grandes responsáveis pelo aumento dos termômetros em todo o planeta. Portanto, a grande culpa é, inquestionavelmente, do próprio ser humano, já que os componentes dos gases do efeito estufa são produzidos por nós, nas plantações, por meio do desmatamento das espécies naturais, na pecuária, pelo tratamento dos dejetos de animais, pelo processo digestivo do gado, no transporte, pelo uso de combustíveis fósseis e nas indústrias, pelo processo de produção industrial que emite gás poluentes. 

Precisamos agir agora, pois quem é mais vulnerável nessa história toda já está sentindo os efeitos. E incluímos aqui as pessoas e, também, os animais. Confira quem é que já grita por socorro. 

 

Não dá pra contar com a sorte. Precisamos continuar agindo! 

Continuar? Sim, o Greenpeace JÁ atua em prol do planeta terra, em várias instâncias. Impedir o aumento da temperatura média global é a nossa grande meta! 

Precisamos da sua ajuda para chamar a atenção do governo brasileiro, pressionar parlamentares e empresas a contribuírem com investimentos que visem o aumento do uso de energias limpas e outras medidas fundamentais para controlarmos os efeitos do aumento da temperatura no planeta. 

Somos uma organização independente sem fins lucrativos. Não aceitamos doações de empresas privadas ou governos. Nosso meio de sobrevivência como organização vem apenas da colaboração de pessoas como você, que se importam com o meio ambiente e onde vamos chegar como civilização. 

Então, se você se pergunta como pode ajudar a salvar o mundo hoje, a resposta é ajudando o Greenpeace com sua doação. Faça parte do movimento que vai garantir o mundo para as próximas gerações!

 

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