Hoje a luta pelos direitos LGBTQIA+ está alinhada, mais do que nunca, com a defesa da vida e por uma sociedade mais justa e igualitária

Como sociedade, escolhemos dias para lembrar e refletir sobre o nosso passado. É o caso dos feriados históricos, como de Tiradentes ou da Proclamação da República. Também temos dias para lembrar a conquista de direitos, como o Dia da Mulher ou o Dia dos Trabalhadores. Contudo, há dias voltados para aperfeiçoar o nosso futuro. É quando celebramos lutas ainda vigentes que nos desafiam a ampliar a reflexão, e informar e sensibilizar mais pessoas para gerar mudanças reais. É por isso que todo ano o mês de junho se veste das cores do Orgulho LGBTQIA+, siglas que denotam as diversidades de orientação sexual e afetiva (Lésbicas, Gays, Bissexuais) e de identidade (Transsexual, Transgênero, Travesti, Queer, Intersexual, Assexual). A elas se junta o símbolo “+” que funciona como um agregador, um lembrete de que muitas outras formas de orientação sexual e/ou de identificação de gênero existem e podem existir.
Portanto, celebrar o mês do Orgulho LGBTQIA+ é uma forma de sensibilização pacífica para desconstruir preconceitos e combater as manifestações de ódio (homofobia, biofobia, transfobia etc.), a repreensão e o apagamento que essas diversidades têm sofrido há anos pelas sociedades forjadas à imagem do homem heterossexual, branco e cis (ou seja, que se identifica com seu gênero biológico), muitas vezes guiadas por preceitos e dogmas religiosos que invalidam tudo aquilo que não se encaixe nesse padrão heteronormativo. Em outras palavras, o mês do Orgulho é um ato de resistência. Uma união de diferentes pessoas por um objetivo comum: a reivindicação e reconhecimento de seus direitos humanos, pelo respeito e inclusão, sem a necessidade de reprimir traços da sua personalidade e/ou aparência física.
Aqui no Greenpeace Brasil nos unimos cada vez com mais força a esse processo de sensibilização e denúncia contra as injustiças históricas e estruturais. Faz tempo que entendemos que um mundo mais verde e pacífico só é possível se houver direitos humanos abrangentes e assegurados. Nossos princípios de paz, originados da luta antinuclear, hoje se voltam também para a igualdade, a diversidade e a democracia. E não apenas em palavras, mas com ações: criamos internamente um departamento de Diversidade e Inclusão para que esses princípios se reflitam de forma prática em nossos times, projetos, processos e nas relações que mantemos com toda a sociedade.
Assim, fortalecemos os laços com aqueles que lutam pela construção de uma sociedade mais equitativa, buscando reconhecer os erros passados e restaurar a justiça. Mas o mais importante: regenerar a confiança e o respeito uns nos outros para evitar que governos autoritários como o que temos hoje no Palácio do Planalto continue disseminando a divisão e o ódio.
Pelas vidas das pessoas LGBTQIA+ de ontem e de hoje que ainda sucumbem perante a intolerância e ignorância, e pelas vidas das quase 500 mil pessoas que se foram diante da negligência do governo federal nesta pandemia, o Greenpeace Brasil se enche de cores neste mês como um ato de resistência para celebrar a vida em toda a sua diversidade.
Sem a ajuda de pessoas como você, nosso trabalho não seria possível. O Greenpeace Brasil é uma organização independente - não aceitamos recursos de empresas, governos ou partidos políticos. Por favor, faça uma doação hoje mesmo e nos ajude a ampliar nosso trabalho de pesquisa, monitoramento e denúncia de crimes ambientais. Clique abaixo e faça a diferença!
Discussão
Em outras palavras, o Greenpeace assumiu de vez que é simplesmente uma organização da esquerda radical. Melhor dizendo: MELANCIAS (verde por fora, VERMELHO por dentro).
Excelente artigo - parabéns ! Como consertar o estrago, se estão trocando " 6 por meia dúzia" ? " Precisamos de grandes remédios para os grandes males"
Lindo, Pablo! Que bom te ver agora por aqui! "Se fere quaisquer existência, serei resistência!" Abraço!
Excelente texto! O pensamento preconceituoso instalado e reforçado precisa ser combatido diariamente, a fim de que as novas gerações tenham mais empatia e equidade.
Se nos respeitamos e oferecemos o nosso respeito ao outro, precisamos acreditar que toda luta é muito importante para fazer de nós pessoas melhores a cada dia.
acredito que são farinha do mesmo saco e isso vai continuar assim entra ministro e sai se o maior cabeça que é o presidente não está nem aí como seus ministros irão se preocupar acredito tbm que a maior parte a ser restaurada é a conscientização das pessoas se trabalhar com elas, elas trabalharão pra natureza a política já se mostrou que não tem poder pra exercer sua função estamos convivendo em um país corruptor sem caráter pra eles se a Amazonas pegar fogo não importa porque o que predomina é o lucro tanto faz se é por meio de falcatruas ou não se todos bebesse da mesma água não estariam secando as fontes dos outros somos pequenos mas o que prevalece é a organização um país desorganizado é um país desconhecido!
As igualdade sociais e nosso compromisso respeito e preservação um comprometimento as diversidades .Parabéns ao Greenpeace.
A "luta pela diversidade" é uma forma vazia de incentivo ao narcisismo, hipersexualização, identidades delirantes e comportamentos desviantes em relação à realidade. O ser humano perdeu contato consigo mesmo e com o Todo, vivendo hoje de fantasias e delírios que repercutem politicamente nos novos movimentos autoritários e identitários. Uma pena que a nossa história sobre a Terra termine desse jeito.