Nós, mulheres, corremos o risco de termos nossos direitos e corpos violados todos os dias. A mudança do clima só agrava esse cenário. A data do dia 8 de março é mais um dia de luta. Luta pelos nossos direitos. Pela nossa vida.

Produtora de alimentos agroecológicos no Brasil

Segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, no Brasil, uma mulher é violentada a cada 11 minutos e, em 2016, a cada hora 503 mulheres sofreram agressão física. Uma grave violação dos nossos direitos. Dos direitos humanos fundamentais. A mudança do clima só piora esse cenário. Ela é responsável por diversos desastres, como inundações, secas, furacões devastadores e outros eventos climáticos extremos. Eventos que fazem famílias inteiras se deslocarem ou terem suas terras e casas arrasadas. O empobrecimento causado por esses desastres só aumenta os riscos de violência contra as mulheres.

Retrato da produtora agroecológica Maria das Graças de Souza Batisti

Na América Latina, por exemplo, 45% das mulheres são responsáveis pela produção alimentar doméstica. As mudanças climáticas obrigam essas mulheres a andar dezenas de quilômetros todos os dias para garantirem água, lenha e comida para as suas famílias. Ao andar essas longas distâncias para encontrar esses itens, elas tornam-se vulneráveis à violência.

Banner colocado pelas ativistas do Greenpeace Brasil no escritório de São Paulo

A emissão de gases de efeito estufa afeta o planeta. Afeta a vida das mulheres. A nossa vida. Por isso, neste dia 8 de março, nós mulheres do Greenpeace estaremos nas ruas lutando pelas nossas vidas e de todas as milhares de mulheres que sofrem com a violência, com o desrespeito e com as mudanças climáticas. Queremos um mundo justo e sustentável.

Obs.: Se você também vive em São Paulo, junte-se a nós no protesto do dia 8 de março. Saiba mais no evento

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