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O Cerrado está gravemente ameaçado na região do Matopiba, que reúne municípios do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Apresentada como a “vitrine” do agronegócio, a região na realidade está sofrendo com desmatamento, esgotamento de recursos naturais e concentração de renda. O relatório “Segure a Linha: A Expansão do Agronegócio a Disputa pelo Cerrado“, recém-lançado pelo Greenpeace, mostra que municípios campeões na produção de soja na região não tem indicadores de desenvolvimento social condizentes com a riqueza que produzem na balança comercial. De fato, 58% dos municípios do Matopiba continuam pobres e são ainda mais desiguais do que a média de seus estados.
O relatório que aborda as consequências do avanço do agronegócio sobre o Cerrado é assunto deste episódio do podcast As Árvores Somos Nozes. Para dar voz a essa realidade chamamos Fátima Barros, uma liderança quilombola que resiste com sua família na região do Matopiba. Ela conta sua emocionante história de vida e luta na região e o que está fazendo para continuar defendendo a terra onde vive. O bate-papo também tem a presença de Adriana Charoux, da campanha da Amazônia do Greenpeace, que traz alguns dos dados mais relevantes do nosso relatório. Ouça já!
Créditos:
- Apresentação: Paulina Chamorro
- Produção: Camila Doretto
- Sound Design e edição: Compasso Coolab
- Trilha original: Marcellus Meirelles e Alexandre Luppi
- Coordenação artística: Raquel Zorzi
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Discussão
Tem alguma petição? Porque assim eu posso ajudar a divulgar...
Os seres humanos ainda não entenderam que o Planeta Terra é Uma edição limitada. O dinheiro,poder e a política é que importam somente. Ficam para trás as necessidades do próximo e da natureza. Temos que agir contra essa tirania!
Los felicito sigan defendiendo a la naturaleza ,cueste lo que cueste
Tem alguma petição? Porque assim eu posso ajudar a divulgar...
Boa noite. Entrei recentemente no GreenPeace e tenho lido e postado diversas reportagens. Acompanho de perto as publicações a respeito da conservação da Amazônia, do pesquisador Antônio Nobre. Fiquei muito sensibilizado com o recente artigo publicado, contendo entrevista dele (disponível no link: http://conexaoplaneta.com.br/blog/antonio-nobre-o-cientista-da-amazonia/), onde destaca a previsão dele, feita em 2009, de que teríamos de 5 a 6 anos para evitar que os desastres entrem em escala exponencial, acabou confirmada em 2014. Portanto, acabou o tempo. Concordo totalmente. Estamos próximos do ponto de não retorno climático, se é que já não passamos, em razão dos poderosos ciclos de retroalimentação positiva - com destaque ao degelo do Ártico e descongelamento do permafrost, aliado à liberações crescentes de clatratos de metano dos oceanos, resultando em padrões que não foram considerados adequadamente nos modelos do IPCC. Precisamos de resultados rápidos, com a adesão da maioria da população global, se quisermos evitar o pior, como deixou muito claro o livro "Seis Graus - O Aquecimento Global e o que Você Pode Fazer para Evitar uma Catástrofe", escrito pelo repórter da National Geographic Mark Lynas. Com esta obra, ele foi vencedor do prêmio da Royal Society como melhor livro de ciência de 2008. Diante disso, e gostaria de conhecer a opinião desta ONG, se possível, sobre uma ideia que tive, tomada por empréstimo das campanhas voltadas ao boicote pelos consumidores dos produtos à base de óleo de Palma, que considera os motivos pelo qual o GreenPeace deixou o Grupo de trabalho do Cerrado, segundo texto publicado em 25/10/2018. Como a Abiove, que coordena o setor empresarial do GTC, descartou a adoção de uma moratória para o Cerrado semelhante à existente na Amazônia, alegando que a medida é rejeitada pelos produtores de soja, entendo que a solução passa realmente pela mobilização do GreenPeace e das demais ONGs, nacionais e internacionais, para atingir o público consumidor (as pessoas físicas em geral), alertando-as, conscientizando-as sobre a enorme ameaça que paira para o Brasil e para o mundo com a destruição de um bioma tão rico em biodiversidade. E que o caminho para cada um ajudar efetivamente na preservação do Cerrado e da Amazônia é muito simples. Basta haver o boicote: I - de todos os produtos industriais feitos a base de soja brasileira ou que usam desta como um dos ingredientes; II - à carne de animais de granja ou criados em confinamento que possuem a soja brasileira como um dos componentes da ração; e, III - a soja in natura (no tofu, por exemplo) ou proteína de soja texturizada (como um dos componentes da granola, por exemplo), usadas na alimentação humana. Somente se provassem que a soja foi produzida de modo sustentável e, de preferência, adquirida de outro local onde não ocorra risco de degradação ambiental, é que os produtos estariam aptos de serem consumidos (para essa comprovação seria importante a adoção do Padrão RTRS de Produção de Soja Responsável (ver: http://www.responsiblesoy.org/certification/production/?lang=pt). Ou seja, campanha massiva, buscando desenvolver o consumo consciente, focada nos principais países que importam a soja brasileira, quiçá em escala planetária. Vocês já pensaram em uma estratégia assim tão ousada? Gostaria de um retorno de vocês. Cordialmente, Willy
Willy, olá! Infelizmente não tenho conhecimento suficiente (nem tempo de adquiri-lo...) para comentar sua sugestão, mas a princípio a ideia me parece ótima. Quero reforçar aqui o interesse em que o Greenpeace exponha sua opinião a respeito.
Eu nao vejo diferença entre homens e árvores, portanto cortar uma árvore vejo como um crime. Esistem muitas terras produtivas que o agro negócio poderá usar sem ferir o serrado nem o meio ambiente, por exemplo no Nordeste, mesmo que não haja agua, o Presedente Bolsonaro prometeu investir naquela tegiao em detrimento a isso, por tanto, a de se considerado pelos agricultores que façam sua parte e invistam naquela região, e deixem o Serrado e a Amazônia em paz. Todos os governantes dizem que o Brasil é um país muito rico, mas só exploram o que é fácil. Sendo assim, vamos enrriquexer mais o Brasil, explorando efetivamente e humanizando as áreas abandonadas por eles., SERRADO LIVRE. AMAZÔNIA LIVRE.. Sou GRENPEACE
A Questão é que seres humanos com a suas ganâncias e amor ao próximo e a si mesmo e só visam o lucro e seus interesses, não se preocupa com a sociedade e o meio ambiente. Esquecem de os mesmos sofrem com a destruição do mundo e o meio ambiente em que vivemos, e lamentável. Sou solidário a esta causa tão importante para todos é a vida na Terra. Um abraço para todos amém
Olá a todos; Gostaria de ver publicada a opinião do Greenpeace a respeito da sugestão de Willy Leandro (de 18/nov/18).
Triste,muito triste.Lamentável.
Como Engenheiro Agronomo trabalhei como extensionista rural, em assistência técnica ,pesquisador agricola no Ipagro/Rs e na Embrapa na rede de Conservação de Solos PNCS Ministerio da Agricultura / FAO Sei exatamente que se pode cultivar com adubação de composto orgânico,ortas de algodão ,lixo domestico curtido e obter boas produções Combater insetos,ácaros,fungos,bactérias com armadilhas, calda bordaleza ,caldas de fumo em corda,caldas sulfocalcica. Desta maneira o solo não é agredido e aumenta o numero de minhosas que tornam o solo fofo e arejado e conservando melhor a água. Sei perfeitamente que tais métodos naturais tirarão o lucro ganancioso das grandes empresas transnacionais e suas subsidiárias brasileiras causando desemprego mas os funcionários desta empresas eliminadas podeão ser absorvidos e trabalhar em cooperativas agricolas que usem práticas ecológicas
A rede Globo faz propaganda do agronegócio. Eles todos tem que ser desmascarados.
Bom Dia GREENPEACE Venho por meio deste PARABENIZAR ao GREENPEACE por tudo que fez e faz pela FAUNA E FLORA DO PLANETA TERRA ... Mas , quero dizer o seguinte e deixar ESCRITO ; OS CEÚS E AS TERRAS PASSARAM ... do mesmo jeito da Roda da Fortuna passa ... Entenderam ? Não se apeguem ao material ! E OS QUE SÃO PUROS DE ESPÍRITO ... É QUE SOBREVIVERAM ... Agradeço pela compreensão. Atenciosamente Sérgio Ferreira Silva
Como ficaria a situação da natureza (isso inclui nós todos e outros bichos) com um Ministério da Agricultura e do Meio Ambiente com um governo (hipoteticamente, apenas) de extrema-direita?
DIE ZERSTÖRUNG DES WALDES IST DIE ZERSTÖRUNG DER WELT
E o pior é q nós enchem de propaganda dizendo q agro é top! Isso sem considerar os venenos q nos impõe consumir diariamente!
Os políticos tem que prestar atenção mais no nosso meio ambiente, gostaria se fosse possível ganhar uma camisa do grupo
quem procura ganhar muito dinheiro não consegue confessar o que quer fazer com ele (e que não possa fazer com muito menos) ?!
The Cerrado should not be destroyed.