Como a demanda global por carne e laticínios é alimentada pela violência contra comunidades no Brasil

O desmatamento das florestas brasileiras foi longe demais. As terras do país estão sendo desmatadas e queimadas para dar lugar ao gado e à monocultura de grãos, abastecendo a crescente demanda por commodities agrícolas das maiores empresas de alimentos do mundo.

Na última década, empresas do setor de alimentos, higiene e varejo firmaram inúmeros compromissos para comprar produtos com alto risco de conter desmatamento “de forma responsável”. Há cinco anos, mais de 150 empresas se reuniram com governos, povos indígenas e organizações da sociedade civil para assinar a Declaração de Nova York sobre Florestas (DNYF), prometendo eliminar o desmatamento para commodities como soja, gado e óleo de palma até 2020. No entanto, em setembro de 2019, a avaliação oficial da DNYF concluiu que atingir esse objetivo agora é “provavelmente impossível” porque “os esforços até o momento foram inadequados para alcançar mudanças sistêmicas”. As florestas brasileiras e o Cerrado continuam sob ataque da agricultura industrial, que também ameaça o equilíbrio climático do mundo, o meio ambiente e as comunidades tradicionais”.

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