Transformar é uma escolha. Desde 1992, construímos nossa história em atos de coragem e solidariedade, realizando ações criativas e pacíficas para defender o meio ambiente no Brasil. Estamos com o planeta e ao lado de todas as pessoas que buscam um mundo mais verde e pacífico.
Em 26 de abril de 1992, um pequeno grupo de pessoas protestou contra a energia nuclear no pátio da Usina de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, em homenagem às vítimas do acidente nuclear de Chernobyl. Ali começava a história do Greenpeace Brasil.
Desde então, nos multiplicamos e nos tornamos milhares. Milhares de ativistas, voluntários (as), doadores e especialistas que confiam tempo, talentos, recursos e usam suas vozes para que tenhamos a força e a autonomia necessárias para defender o meio ambiente, sem medo de confrontar ou denunciar poderosos.
As soluções para pararmos a destruição do planeta existem: preservar a floresta acima de tudo, respeitar os direitos dos povos indígenas e frear qualquer projeto que privilegie o lucro em detrimento de nossos ecossistemas.
Neste aniversário de 30 anos, te convidamos a transformar essa realidade e mostrar coletivamente que outro caminho é possível.
Faça parte dessa história!
Que venha um novo ciclo!
Completamos 30 anos com a maturidade de quem já enfrentou muitas crises e desafios, e sabe que a luta é o que nos mantém vivos. Leia mensagem de Carolina Pasquali, diretora executiva do Greenpeace Brasil.
Com independência política e financeira, nos tornamos referência em ativismo ambiental no Brasil. Confira algumas de nossas principais ações e momentos marcantes da nossa história.
1992 – O início |Nossa história começa em 26 de abril de 1992, quando um grupo de ativistas instala 800 cruzes no pátio da Usina Nuclear de Angra dos Reis (RJ), como protesto contra a energia nuclear em lembrança aos mortos pelo desastre Chernobyl. Algumas semanas depois, em junho de 1992, seria realizada a Eco-92, a Conferência da ONU para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, no Rio de Janeiro (RJ), que contou com a primeira vinda do navio Rainbow Warrior ao Brasil.
2000 – Ação contra madeira ilegal | Nossos ativistas flagraram quase 300 toras de madeira ilegais encontradas em duas jangadas em áreas remotas do Rio Juruá, no Amazonas. A expedição para documentar e denunciar o desmatamento, entre março e junho de 2000, foi realizada com uma embarcação alugada, que se tornou o navio MV Amazon Guardian. A madeira foi transportada para o município de Carauari e doada para a comunidade.
2006 – O planeta em suas mãos | Uma das ações que resultou em uma das fotos mais célebres do Greenpeace Brasil, no Cristo Redentor, foi para chamar atenção dos governos reunidos em Curitiba durante a 8ª Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Diversidade Biológica (CDB) para a proteção da biodiversidade global.
2006 – Desmatamento é crime | Nossos ativistas ocuparam uma área da Amazônia que havia sido desmatada ilegalmente, abrindo uma faixa de 2.500 m² com a mensagem “100% crime florestal”. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) identificou que o responsável pela ação ilegal era José Donizetti Pires de Oliveira, presidente da Associação dos Produtores Agrícolas de Santarém, que, na ocasião, usou um grande veículo para atravessar a faixa e destruí-la.
2012 – Rio+20 | Ativismo é mobilização, e isso não faltou durante a Cúpula dos Povos, na Rio+20, com a marcha que cobrou dos governos justiça ambiental e social.
2015 – A falta de água começa aqui | Frente a crise hídrica que atingiu algumas regiões do país em 2015, fomos até o estado de Roraima, em uma área desmatada a 50km de Boa Vista, coração da Amazônia, e realizamos um protesto denunciando a relação entre a destruição das florestas e a crise no abastecimento de água.
2016 – Justiça por Mariana | Um ano após o rompimento da barragem do Fundão, que destruiu a bacia do Rio Doce, em Minas Gerais, as empresas pouco fizeram para reparar os danos causados. Sobre as ruínas da escola do distrito de Bento Rodrigues, junto a cerca de mil pessoas do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), pedimos justiça aos que perderam suas vidas ou foram afetados pela lama das mineradoras Samarco, Vale e BHP.
2017 – Violência no campo | Nós protestamos diante do Congresso brasileiro, exigindo uma resposta oficial e o fim da impunidade sobre assassinatos e violência no campo. 251 cruzes foram levadas ao Congresso, representando os 251 assassinatos ocorridos na Amazônia de 2007 a 2016.
2017 – Defenda os Corais da Amazônia | Mobilizamos mais de 2 milhões de pessoas pelo mundo para impedir que a petrolífera francesa Total explorasse a região do recife dos Corais da Amazônia, expondo o bioma marinho recém descoberto. A fotografia registra protesto na praia de Copacabana, em que formamos uma imagem de 100 metros de comprimento, formada por mais de 500 pessoas. A ação foi coordenada pelo artista John Quigley junto ao Greenpeace Brasil.
2020 – Asas da Emergência | A pandemia da Covid-19 limitou nossas operações em campo, mas não nossa solidariedade. Ao longo do ano, conseguimos distribuir 125 toneladas de alimentos, insumos e equipamentos para comunidades indígenas vulneráveis em áreas remotas da Amazônia. Foram 191 mil quilômetros percorridos em 126 viagens feitas com o nosso avião para prestar ajuda emergencial a mais de 160 mil indígenas.
2021 – Pandemia | Quando o Brasil atingiu 400 mil vidas perdidas pela covid-19, registramos a marca em uma balsa no encontro das águas, em Manaus (AM), como ato de solidariedade às vítimas e de protesto ao governo Bolsonaro, que negligenciou o avanço da pandemia e da destruição da floresta. A mensagem foi feita com 18 toneladas de mantimentos e produtos de assistência médica que foram distribuídas depois para comunidades indígenas e da periferia da cidade.
2021 – Luta pela Vida | Na grande mobilização que reuniu seis mil indígenas em Brasília (DF), em agosto, ajudamos as lideranças do movimento a formar a mensagem Brasil Terra Indígena com velas e 400 lâmpadas LED, na Praça dos Três Poderes. Foi um recado para a sociedade e para o STF, que está julgando o Marco Temporal e irá decidir o futuro das terras indígenas no país.
Você pode proteger o meio ambiente de diferentes formas. Fazendo parte do nosso voluntariado, doando, participando dos nossos abaixo-assinados e construindo a luta ambiental ao nosso lado. Vem com a gente?
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As pessoas sempre fizeram parte da nossa história. E neste aniversário de 30 anos o nosso presente é saber o que te inspira a defender o meio ambiente ou qual sua esperança no futuro.
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