Como parte de uma rede de solidariedade, desde janeiro o Greenpeace já transportou cerca de 16 toneladas de equipamentos de saúde e higiene a regiões remotas da Amazônia

Apesar de o início da vacinação contra a COVID-19 trazer um respiro de esperança, a pandemia ainda determina nosso cotidiano e seu enfrentamento é um grande desafio em todo o país. Em janeiro, vimos Manaus sufocar com o agravamento da pandemia, mas a grave crise de saúde tem atingido com ainda mais força outras localidades da região norte, especialmente as mais remotas. Nesses locais, a precariedade do serviço de saúde e a inexistência de leitos de UTI fazem com que as populações indígenas fiquem ainda mais vulneráveis. 

Diante desse cenário, em janeiro o Greenpeace retomou o projeto #AsasDaEmergência e se uniu novamente à rede de solidariedade de organizações que atuam na Amazônia para levar ajuda humanitária aos povos indígenas. Considerando a dificuldade de acesso e a logística precária na região, a organização tem disponibilizado sua aeronave e deslocado parte do time para realizar o transporte de cilindros de oxigênio, seringas, máscaras, entre outros suprimentos de saúde.

Até o dia 10 de fevereiro, mais de dez localidades nos estados do Amazonas, Pará e Roraima já foram atendidas: Manaus, São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel do Rio Negro, Iauaretê, Tefé, Nova Olinda, Pari da Cachoeira, Parintins e Tabatinga (AM), Altamira e Oriximiná (PA), e Boa Vista (RR). Já foram cerca de 34 mil quilômetros percorridos para levar mais de 16 toneladas de suprimentos – via aérea e terrestre – para comunidades indígenas da região.

Todas as ações humanitárias da organização têm sido realizadas em parceria com diversas organizações, como a Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn), a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), a Amazon Watch, o Instituto Socioambiental (ISA), o Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam), a Aliança Covid-Amazonas, a Respira Amazonas, o Projeto Entrega e a União Amazônia Viva.

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