No mês de abril, voluntários comprometidos com a causa dos povos originários dedicaram seus esforços para defender seus direitos ao mesmo tempo em que promoviam ações de conscientização para proteger e preservar a natureza.

Os grupos locais de voluntários não comemoraram apenas o Dia dos Povos Indígenas, mas também tornaram o mês de abril extremamente rico em mobilizações a favor dos direitos dos povos originários. Foram realizadas diversas atividades, incluindo ações diretas não-violentas (NVDA), participação em festivais, envolvimento no acampamento terra livre (ATL), mobilizações online e criação de artes para informar e chamar a atenção para a urgência de proteger as comunidades indígenas e seus territórios.

Os ativistas se dedicaram a apoiar a campanha Amazônia Livre de Garimpo, que busca proteger a Floresta Amazônica e seus povos indígenas dos impactos socioambientais do garimpo ilegal de ouro. Diversos grupos locais se uniram em prol desse objetivo e pressionaram a empresa Hyundai HCE para que retirasse suas máquinas das áreas de garimpo ilegal. Após essa pressão, a empresa concordou em suspender temporariamente a venda de escavadeiras em áreas próximas às Terras Indígenas da Amazônia.

Belém, Belo Horizonte, Brasília, Goiânia, João Pessoa, Litoral Norte, Manaus, Porto Alegre, Campina Grande (em formação), Fortaleza, Leste Paulista, São Paulo, Salvador, Vale do Itajaí e Zona da Mata:


Os voluntários e voluntárias do grupo de São Paulo protestaram na Avenida Paulista, no dia 07 de maio, com a mensagem #AmazôniaLivreDeGarimpo. Eles e elas alertaram para o garimpo como uma das maiores ameaças aos povos indígenas da Amazônia e à biodiversidade da floresta, e exigiram a retirada dos garimpeiros das Terras Indígenas Yanomami, Munduruku e Kayapó:

No dia 15 de abril, o grupo de João Pessoa participou do Primeiro Festival da Cultura Indígena da Paraíba, que ocorreu na cidade de Conde, na aldeia Nova Conquista Taquara:

Do dia 24 a 28 de abril aconteceu o Acampamento Terra Livre, em Brasília, que é um evento anual que reúne lideranças indígenas de todo o Brasil para discutir políticas públicas e questões relacionadas aos direitos dos povos indígenas, além de promover manifestações culturais e mobilizações em defesa de seus territórios e da natureza. Voluntários e voluntárias de Brasília estiveram presentes para somar forças à luta dos povos originários:

O grupo de Manaus também manifestou apoio à causa indígena, anunciando no Instagram que o presidente Lula assinou a demarcação de seis territórios indígenas durante o encerramento do Acampamento Terra Livre 2023. Essas são as primeiras terras indígenas homologadas desde 2018, e a demarcação é uma luta por respeito, direitos e proteção da biodiversidade e do meio ambiente. É importante respeitar e tratar os povos indígenas com dignidade:


Os grupos locais também se mobilizaram nas redes sociais para falar sobre o Dia dos Povos Indígenas. Foi uma forma poderosa de conscientizar a população sobre a importância de proteger as comunidades indígenas e seus territórios. Esses posts visaram destacar as histórias e as culturas desses povos, além de ressaltar os desafios que enfrentam em sua luta por justiça social e ambiental:

Belo Horizonte, Bertioga, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Litoral Norte, São Luís, São Paulo, Zona da Mata:






E você acha que a ação parou por aqui? Com certeza, não! Além da luta pelos direitos dos povos originários, o time de voluntários e voluntárias realizou ainda outras ações importantes, como conscientização sobre a crise e justiça climática, atividades de reflorestamento, entre outras iniciativas incríveis. Venha ver!

No dia 08 de abril, o grupo de João Pessoa apoiou uma ação de reflorestamento promovida pela comunidade indígena da aldeia Vitória, no território do povo Tabajara da Paraíba. Foram plantadas mais de 350 mudas de 9 espécies de árvores nativas da Mata Atlântica para recuperar uma área onde antes havia uma monocultura de bambu cultivada por uma empresa:

No dia 15 de abril, o grupo de Recife realizou uma oficina sobre Racismo Ambiental e Territórios no Ibura, a convite da organização Etapas. O objetivo da oficina foi ensinar aos jovens participantes do projeto os conceitos de racismo ambiental, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e justiça climática, relacionando-os com a realidade da Região Metropolitana do Recife:

No dia seguinte, em 16 de abril, os ativistas organizaram um encontro para receber novos voluntários e voluntárias do grupo. Durante o encontro, eles falaram sobre a história do Greenpeace, apresentaram os grupos de trabalho (GTs) e dedicaram-se a conhecer melhor cada pessoa presente:

Na mesma data, após o encontro de novos voluntários e voluntárias, o grupo esteve presente no primeiro Ponto Verde do ano no evento Viva Guararapes, que ocorre uma vez por mês na região central da capital pernambucana. Eles e elas conscientizaram as pessoas sobre o descarte correto do lixo e distribuíram sacolas sustentáveis e adesivos:

E as ações não pararam por aí! No dia 21 de abril, o grupo de Recife promoveu o Encontro Verde no Parque Estadual Dois Irmãos, com a participação de representantes dos povos Pankaraku-Entre Serras e Fulni-ô. Durante o evento, foram realizadas atividades para crianças sobre a importância do planeta Terra e houve uma apresentação do grupo Fulni-ô. O professor e historiador Rogério Onofre também falou sobre o papel fundamental dos povos indígenas na preservação da biodiversidade:


E para fechar essas séries de ações incríveis do grupo de Recife, no dia 02 de maio, os ativistas participaram de uma reunião com a defesa civil da cidade e outras organizações e comunidades parceiras. Eles e elas aprenderam mais sobre a atuação da defesa civil em situações de emergência e como podem ajudar a mitigar problemas:

No dia 21 de abril, durante as comemorações do aniversário de Brasília, ativistas da região estiveram presentes para representar a não violência, apoiar a alimentação sustentável e o cuidado com o meio ambiente. O grupo foi apoiar a voluntária Angelita, na meia maratona e aproveitou para conscientizar a população e os corredores com uma representação lúdica do planeta terra triste, fazendo menção ao dia da Terra, e trazendo a importância de preservação e ações para erradicar os problemas ambientais e climáticos:

Os voluntários e voluntárias de João Pessoa realizaram um encontro, no dia 29 de abril, no Jardim Botânico Benjamin Maranhão. Durante o encontro, eles fizeram uma trilha ecológica, e puderam contemplar as espécies nativas que compõem essa importante Unidade de Conservação, refletiram sobre a importância da conservação das áreas verdes urbanas e debateram medidas para o grupo protegê-las e combater o desmatamento em João Pessoa:

O grupo também realizou uma mobilização online contra a Medida Provisória n° 1.150/21 que, segundo os voluntários, pode abrir caminho para mais desmatamento e impunidade ambiental. O grupo alertou que a Mata Atlântica poderá ficar desprotegida e o Código Florestal poderá ser atacado:

No dia 26 de abril, ativistas do Extinction Rebellion Brasil e voluntários de Fortaleza protestaram em frente ao Palácio da Abolição contra a reabertura da mina de urânio de Itataia em Santa Quitéria, Ceará, devido aos riscos de contaminação. A ação foi interrompida pela polícia, mas o grupo promete continuar lutando contra a exploração de urânio:

No dia 29 de abril, o grupo do Vale do Itajaí realizou um Ponto Verde no Parque Ramiro Ruediger, em Blumenau, onde voluntários e voluntárias compartilharam informações sobre o Greenpeace, ativismo, voluntariado, biodiversidade e práticas sustentáveis. Também houve uma aula de yoga gratuita e os ativistas deixaram um agradecimento especial ao projeto Fauna e Flora Furb e ao Curso de Engenharia Florestal da Furb pela doação de mudas e uso de insetário e animais taxidermizados para educação ambiental:


Os grupos de Macapá e Belém repostaram uma ação realizada pelo Instituto Mapinguari contra a exploração de petróleo na foz do Amazonas. Ativistas realizaram projeções em cartões postais de Belém durante o Encontro do Parlamento Amazônico, buscando alertar sobre os riscos da exploração de petróleo na foz do rio Amazonas. As ações foram idealizadas por diversas organizações da sociedade civil e movimentos sociais:

O grupo de Belém se reuniu no dia 06 de maio para trocar ideias sobre o Encontro de Facilitadores, compartilhar as campanhas nacionais e planejar o Projeto Escola. Também dividiram experiências e começaram a construir o calendário local de ações. Vem muita coisa boa por aí no mês do meio ambiente!


O projeto Escola do Greenpeace Brasil é uma iniciativa educacional cujo objetivo é disseminar conhecimento sobre temas relacionados ao meio ambiente e incentivar a ação em prol de um planeta mais sustentável. Confira as atividades do Projeto Escola do último mês:

No dia 20 de abril, o grupo de Belém, representado pelo voluntário Rui Gemaque, realizou uma palestra com o tema “Educação Ambiental Contra a Perda de Fauna e Crise Climática” na Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) sob convite do Centro Acadêmico de Ciências Biológicas:


O grupo de Porto Alegre, representado pelo voluntário Valdeci C. de Souza, ministrou diversas palestras no decorrer do mês, se liga só:

No dia 28 de março aconteceu a palestra “Pratique o Lixo Zero, o Planeta Agradece” em dois encontros na instituição Centro de Ensino Santa Isabel, com a participação de mais de 600 alunos e professores:

No dia 30 de março, o ativista esteve presente na Escola Estadual de Ensino Médio Ruy Coelho Gonçalves, a convite da Supervisora Escolar, Luciana Azevedo, para ministrar a palestra “Os Desafios das Mudanças Climáticas”:

O grupo também estabeleceu parcerias para realizar ciclos de palestras socioambientais em Cachoeirinha e Canoas, no Rio Grande do Sul. O voluntário Valdeci C. de Souza se reuniu com representantes da Secretaria Municipal de Sustentabilidade, Trabalho e Desenvolvimento Econômico de Cachoeirinha, e também com a Diretoria de Educação Ambiental da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e com a Secretaria Municipal de Educação de Canoas para a realização do Projeto Escola:

No dia 20 de abril, o grupo de Goiânia esteve presente na SIC -2023, uma recepção para os novos ingressantes de Ecologia da Universidade Federal de Goiás. Foi realizada uma palestra apresentando a ONG e incentivando mais jovens a fazerem parte do voluntariado, convidando-os a somar com o Greenpeace:

Foram tantas atividades que até deu fome, não é mesmo? Então confira só essa receita deliciosa para a Segunda sem Carne de biscoito de ora-pro-nóbis que o grupo de Brasília ensinou:

Ficamos por aqui! Não se esqueça de apoiar os grupos locais sempre que possível, por meio das redes sociais ou da nossa plataforma oficial de voluntariado do Greenpeace Brasil, o Conexão Verde. Juntos podemos fazer a diferença por um mundo mais verde e pacífico.

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