Em 2016, o Ibama arquivou o processo de licenciamento da hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, após uma campanha que contou com mais de 1 milhão de apoiadores, ajudando a fortalecer a luta do povo Munduruku para barrar este megaprojeto. Se construída, a obra provocaria o alagamento da Terra Indígena Sawre Muybu, do povo Munduruku, e causaria impactos ambientais irreversíveis na região.
Essa foi uma importante vitória, mas ainda há muito o que fazer. Além de garantir o direito originário dos Munduruku ao seu território tradicional, a demarcação de Sawre Muybu é fundamental para assegurar a proteção do local contra as ameaças que as hidrelétricas representam. Ainda existem 42 hidrelétricas planejadas ou em construção apenas na bacia do rio Tapajós. Precisamos acabar com esses projetos de uma vez por todas.
O impacto socioambiental de hidrelétricas em biomas frágeis como a Amazônia é bem conhecido pelas populações e regiões afetadas e se repete a cada novo caso. Entre os impactos já observados estão o aumento do desmatamento, a redução da biodiversidade, o deslocamento forçado de comunidades indígenas e tradicionais, além da abertura de estradas ilegais e a invasão de terras indígenas por madeireiros e grileiros.
O futuro está nas energias renováveis, como solar e eólica, não em barragens que destroem comunidades e a floresta. Precisamos pressionar os governantes e as empresas a contribuírem com investimentos em alternativas de energia verdadeiramente limpas. Também precisamos pressionar pela demarcação da Terra Indígena Sawre Muybu, garantindo a proteção deste território que representa a vida para o povo Munduruku.
Assine a petição e ajude a barrar a construção das hidrelétricas no Tapajós e garantir o direito originário dos Munduruku ao seu território tradicional.
Assine e pressioneConheça e compartilhe o Mapa da Vida, realizado pelos Munduruku para mostrar a importância de seu território.
Navegue pelo mapaLeia o relatório Hidrelétricas na Amazônia para entender porque elas não são uma solução de energia limpa
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