Quase 4 toneladas em cilindros de oxigênio e insumos de saúde foram entregues, na última semana, a populações indígenas da região 

Em três voos partindo de Manaus, quase 4 toneladas de equipamentos de combate ao coronavírus foram entregues em Itaituba na última semana. © Greenpeace Brasil

No fim de semana passado, o município de Itaituba foi o que registrou o maior número de casos de Covid-19 na região do Tapajós, no Pará. E foi para lá que, nos últimos dias, o #AsasDaEmergência levou 50 cilindros de oxigênio, além de outros materiais de saúde. Em três voos partindo de Manaus, quase 4 toneladas de equipamentos de combate ao coronavírus foram entregues na região. 

Desde janeiro, o projeto de ajuda humanitária já transportou pelos ares cerca de 43 toneladas de concentradores e cilindros de oxigênio, equipamentos médicos, alimentos, água, materiais de limpeza e higiene, entre outros produtos, a dezenas de comunidades indígenas nos estados do Acre, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.  

Desde o início da pandemia em 2020, a carência de infraestrutura de saúde, logística de transporte e vontade política, tornaram a situação bastante crítica na região norte, especialmente nas áreas remotas onde residem povos indígenas. 

Foi com o objetivo de ajudar esses povos a enfrentar e sobreviver à pandemia que o Asas da Emergência nasceu em maio de 2020, somando esforços em uma grande rede de solidariedade. Desde então, o Greenpeace tem colocado sua aeronave, infraestrutura e equipe à disposição desta rede. Em dez meses, o projeto já percorreu 173 mil quilômetros, realizou 115 viagens e entregou mais de 100 toneladas de insumos essenciais para salvar vidas.  

As ações do Asas da Emergência são realizadas graças a doadores e a uma rede de organizações que têm se mobilizado para agir rapidamente frente à situação dramática que os povos indígenas da Amazônia têm enfrentado na pandemia. Entre os muitos parceiros envolvidos nesta frente de ajuda humanitária estão a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), a Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn), Amazon Watch e os Expedicionários da Saúde (EDS).

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