Linha do tempo atualizada mostra a verdade que o governo Bolsonaro tenta maquiar: as gravíssimas ameaças à floresta e seus povos

O governo Bolsonaro está completando um ano e meio e, na área ambiental, os únicos que têm algo a comemorar são desmatadores, invasores de terras, garimpeiros e madeireiros ilegais. Estamos há um ano e meio denunciando e resistindo a um governo que escolheu estar ao lado dos criminosos.
As consequências dessa política que trata a proteção do meio ambiente como entrave, infelizmente, estão mais do que visíveis. Os dados consolidados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que o desmatamento no ano passado passou de um milhão de hectares, área equivalente a quase duas vezes o Distrito Federal, o que representa um aumento de 34% em relação a 2018, o maior índice nos últimos 11 anos. E esse número poderá ser ainda maior em 2020: os alertas de desmatamento deste primeiro semestre foram 26% superiores aos do ano passado. No mês de junho, às vésperas da temporada seca na Amazônia, quando as queimadas criminosas se intensificam, o número de focos de incêndio foi o maior desde 2007.
“O meio ambiente está sob ataque do governo no Brasil”, avalia Mariana Mota, coordenadora de Políticas Públicas do Greenpeace Brasil. “Ignorando a importância de conservar nossas riquezas naturais para o bem de toda a sociedade, para a economia do país e para o clima global, temos um governo com um projeto em curso que nos arrasta para o passado. Um projeto que promove, dia a dia, a destruição da floresta e que deixa povos indígenas e tradicionais ainda mais vulneráveis, em completo descaso com a vida”.
Em plena pandemia do coronavírus, que faz milhares de vítimas e que agrava crises do país, como a social, econômica e ambiental, o governo tenta fingir que tudo vai bem. Por isso, e especialmente em um momento em que instituições democráticas, imprensa e sociedade civil são encaradas como inimigas pelo governo, nunca foi tão importante ter acesso à verdade. E é isso que a nossa linha do tempo mostra — nada mais que a verdade que o governo tenta maquiar.
Iniciada em 2019, agora ela foi atualizada com as “boiadas” do ministro de Meio Ambiente Ricardo Salles, visando ao completo desmantelamento dos órgãos de proteção e preservação ambientais; a operação militar do vice-presidente Mourão que é pura encenação; o estímulo a invasões a terras indígenas; a negação de dados científicos; entre outros incentivos à destruição no primeiro semestre de 2020, que têm ameaçado investimentos e acordos comerciais internacionais com o Brasil.
Acesse a linha do tempo da destruição: https://www.governodadestruicao.org/

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Discussão
C est une honte ce gouvernement il faut qu ils rendent toutes les terres prises volèes
Triste vê essa destruição, lamentável saber que nosso maior patrimônio não está tendo o devido cuidado e zelo por conta das autoridades, o preço desse descaso já estamos pagando alto. Até quando os governantes irão ignorar isso! Ivonete
impeachement nessa cambada de vagabundos
Se a vida tem algum valor, o Brasil está perdendo muito valor!
Fora Bolsonaro
Quando a última árvore tiver caído, quando o último rio tiver secado, quando o último peixe for pescado todos irão entender que dinheiro não se come. A MELHOR FRASE PARA ENTENDER O QUE ESTÁ ACONTECENDO.
Que o governo só quer destruir o país todo mundo sabe,mas se o povo tivesse interesse de proteger o que é nosso e das futuras gerações, colocaria pressão para que o meio ambiente fosse protegido.
A Ministra Tereza Cristina, afirmou que o agro negócio não precisa da Amazônia. O que será que justifica o crescente desmatamento?
Fora Bolsonaro
Fora Bolsonaro este governo não tem respeito nehum pelo meio ambiente e os direitos humanos dos povos indígenas
Não me surpreende isso tudo partindo deste governo. Ele nuca escondeu o que tem para oferecer, mesmo antes eleito. O que me surpreende é a tolerância, passividade e conformismo do nosso povo e das nossas instituições com todos os crimes ambientais cometidos. Se uma gerência ruim do dinheiro público justifica impedimento, porque devastação ambiental não resulta no mesmo, já que trás prejuízos financeiros absurdos? E porque a perda de bens mais difíceis de serem recuperados do que o dinheiro não é considerado improbidade administrativa? O estrago econômico da pandemia pelo novo coronavírus (não a tragédia humana) pode ser superado em alguns anos, segundo os próprios economistas. A devastação ambiental que sofremos precisaria de décadas para ser compensada, se implementada com o mesmo empenho que a sociedade se empenha na recuperação econômica. E a gente sabe que isso nunca acontece. Se o respeito pelas outras formas de vida não é o suficiente para repensar o posicionamento na questão ambiental, considere que: quem tem menos de 70 anos ainda pode viver dias terríveis causados pelos desequilíbrios ambientais; quem ama alguém com menos de 70 anos, deve se preocupar com o futuro destas pessoas e se você acha que não tem o que fazer, por favor, não deixe descendentes para sofrerem pela sua omissão.
Infelizmente, somos o único país do mundo em processo criminoso de auto destruição, sob o comando de um governo louco, nazifascista e genocida e que conta com a participação de suas Forças Armadas. #aamazoniapedesocorro!
A maior riqueza de uma floresta são suas árvores e os seres vivos que ali habitam. (Bioma e biodiversidade) fazer um replantio com a´arvores nativas das regiões desmatadas e queimadas. Fazer a retirada imediata do gado ou qualquer outra forma não sustentável de exploração das florestas. Fechar os garimpos e preservar as etnias indígenas. Montar equipes de biólogos para estudar remédios e procuram diminuir os efeitos do gás carbonizo no planeta. " Plantar é retirar carbono" Viva as florestas!