3 bilhões
de pessoas no mundo vivem em lugares vulneráveis à crise climática
fonte: IPCC
15 vezes
maior foi a mortalidade causada por secas e enchentes na última década nas regiões mais vulneráveis do que nas menos vulneráveis
fonte: IPCC
2 milhões
de pessoas morreram nos últimos 50 anos por consequência de eventos extremos e desastres naturais influenciados pelas mudanças climáticas
fonte: OMM
Agenda de Negociações
Neste ano, quatro itens fundamentais para o progresso do combate à crise climática estão na agenda: a aceleração da ambição das metas de corte de emissão de gases de efeito estufa, criação de um mecanismo próprio de financiamento às perdas e danos climáticos, a discussão de uma meta global de adaptação à mudança do clima e o aumento das promessas dos países ricos de fornecer dinheiro para ação climática nos países pobres. O conceito de Justiça Climática deve estar muito presente, principalmente nas negociações sobre financiamento de países ricos a pobres.
Impactos Desiguais
Atualmente, em que o mundo já está 1,1ºC mais quente do que na era pré-industrial, metade da população mundial vive sob risco climático, e os impactos são mais graves nas regiões mais vulneráveis, como populações urbanas marginalizadas. Nestes locais, o número de mortes por secas e enchentes foi 15 vezes maior na última década do que nas regiões menos vulneráveis.
Justiça climática na pauta
Os graves danos climáticos, no entanto, não têm sido tratados, até agora, como uma prioridade nas negociações formais – apesar dos países do Sul Global, os mais afetados pela crise climática, pedirem que este ponto seja discutido urgentemente. Os líderes mundiais precisam ir além dos compromissos já assumidos e respaldar suas promessas em planos, políticas e investimentos nacionais concretos para manter o aumento da temperatura global abaixo do limite de 1,5ºC e para incluir as vozes das comunidades mais afetadas pelo aquecimento global nas tomadas de decisões sobre adaptação, perdas e danos. Conheça o que o Greenpeace defende da COP27.
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Como ajudar
Justiça climática
As populações mais impactadas pelas consequências da crise climática precisam estar nos espaços de tomada de decisão para discutir a raiz e as soluções para que se faça Justiça Climática. É necessário dar voz às comunidades mais impactadas pelas mudanças climáticas.
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